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Enseada apoia projeto de cultivo de ostras em São Roque do Paraguaçu
DATA: 10/04/2023
Desde 2017, a Enseada Indústria Naval (ENSEADA) busca impulsionar e fortalecer o Projeto de Ostreicultura liderado pela Associação de Pescadores e Marisqueiras de São Roque do Paraguaçu (AMSRP), com objetivo de fomentar o cultivo de ostras na região. Em dezembro de 2022, a ENSEADA doou 300 dúzias de matrizes de ostras com intuito e impulsionar a produção do marisco. Já em março de 2023, a empresa distribuiu kits de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, contendo luvas, chapéus, sapatilhas e camisas UV (proteção contra a radiação ultravioleta), a fim de promover melhores condições de trabalho e segurança para as marisqueiras que integram o projeto.
Para Norma Crispina, vice-presidente da Associação de Pescadores e Marisqueiras de São Roque do Paraguaçu “com a mortandade das ostras causada pela grande descarga de água doce das cheias, o estaleiro nos fez uma doação de 300 dúzias de ostras que foi de grande valia para todo grupo. Já em março o grupo SRP Ostreicultura recebeu da empresa, EPIs para as marisqueiras do grupo do cultivo de ostras, o que é de muita importância para a segurança nosso trabalho na maré, o grupo agradece.”


“A ideia do cultivo começou em conversas com as marisqueiras que se queixavam de estar faltando mariscos no mangue. Em meados de 2017 iniciamos com o curso de segurança alimentar com os professores do IFBA, de Salinas da Margarida, e, em seguida, os professores se organizaram com a empresa ENSEADA que nos apoiou com o transporte de São Roque até Salinas para viabilizar a participação no curso de Ostreicultura, no ano de 2019.” Acrescenta Crispina.
Nessa época o grupo contou com a parceria da Bahia Pesca, empresa integrante da estrutura do Governo da Bahia, que realizou a doação dos travesseiros e disponibilizou o trabalho de assistência técnica executado pela ONG Humana Brasil. Desde então, o cultivo foi instalado no porto de João da Hora, às margens do rio Baetantã, e conta com a parceria da Aliança Kirimurê, Instituto Ori e da ENSEADA.
Os travesseiros são recomendados para regiões de manguezais com grandes variações de marés e em áreas rasas. Os travesseiros ficam fixos horizontalmente a mesas feitas de vergalhões de aço ou madeira, devendo ser instaladas nas margens, posicionadas numa profundidade que permaneçam submersas e só fiquem fora da água nas marés grandes ou de lua, quando se realiza o manejo.

Hoje o projeto beneficia 10 famílias de marisqueiras e a expectativa de produção mensal é de 160 dúzias de ostras, com uma média de arrecadação de R$ 150,00 para cada marisqueira. A perspectiva do grupo é elevar a produção de ostras e com isso garantir a ampliação na renda e melhoria na qualidade de vida de suas famílias.


A Enseada considera ser de grande importância investir em iniciativas voltadas a autonomia e sustentabilidade dos projetos socioambientais conectadas aos territórios do seu entorno. Com o apoio a este Projeto, fruto de inúmeras parcerias que se somam, as marisqueiras passam a dispor de uma fonte segura de sustento, uma das formas mais eficazes para redução do desemprego, o combate à pobreza e à violência, além de favorecer a produtividade, a qualidade e a competitividade do produto no mercado. A empresa acredita no poder das relações humanas e no potencial de cada um para promover um futuro mais sustentável.
Este projeto encontra-se previsto no escopo do Plano Diretivo de Pesca – PDP, no âmbito do Programa de Sustentabilidade da Atividade Pesqueira – PSAP da Enseada, cujo EIXO III volta-se ao apoio a projetos produtivos de pesca e cultivo sustentável, contribuindo para elevar a renda de pescadores e marisqueiras e colaborando para redução do esforço de pesca na região da baía do Iguape.
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Esta ação integra o escopo de ações de responsabilidade social da Enseada e os Programas de Sustentabilidade da Atividade Pesqueira – PSAP, Educação Ambiental – PEA e e de Comunicação Social – PCS e da Licença de Operação Nº 19.900, de 07 de janeiro de 2020, e as Licenças de Alteração Nº 20.117, de 14 de fevereiro de 2020 e Portaria nº 27.705, de 30 de dezembro de 2022, emitidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA.

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