Engenharia de excelência da OEC e da Tenenge resulta na instalação bem-sucedida dos 34 bullets de GLP no Terminal Ocêanico da Barra do Dande

A engenharia avançada da OEC e da Tenenge foi destaque na instalação bem-sucedida dos 34 bullets de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), com certificação ASME, em seus locais definitivos no Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD), no último dia 12 de janeiro.

Cada um dos bullets, com 72 metros de comprimento, oito metros de diâmetro e 420 toneladas, foram fabricados na China e transportados para Angola por meio de três viagens de navios HLV (Heavy Lift Vessel). A complexidade desse transporte e instalação, exigiu conhecimentos específicos da área naval e movimentação de carga pesada adaptados para o método construtivo de equipamentos mecânicos, resultando em uma redução de seis meses no prazo total de entrega.

Débora Coting, gerente de engenharia e de métodos construtivos, destacou a abordagem preventiva da equipe em lidar com potenciais riscos. “Existiam incertezas sobre o transporte marítimo devido aos riscos de acidente por transportar uma carga com um balanço tão grande, mas esses foram resolvidos previamente na fase de viabilidade técnica Analisamos adversidades e mitigamos os riscos com engenharia de excelência.”

Além do transporte do equipamento entre China e Angola, a instalação dos bullets no Terminal, está a 55 metros acima do nível do mar, e também era um grande desafio a ser superado. Tanto o Cliente como os concorrentes que apresentaram seus projetos na época de licitação de contrato, consideravam que era impossível fabricar os bullets em outro local que não fosse o próprio site, isso porque transitar com um equipamento de tamanha extensão tanto para chegar à costa do terminal, quanto para alocá-lo no devido lugar, não parecia viável.

Neste momento, o diferencial da Tenenge em possuir a área de Métodos Construtivos foi essencial para a conquista do contrato e execução da operação. “Uma vez que todos entendiam que era praticamente impossível, devido às dimensões e à logística de transitar com esse bullet pelas estradas de Angola, nós tentamos, ao máximo, viabilizar essa alternativa ao longo da proposta. Para isso, executamos estudos detalhados de viabilidade técnica e econômica, a fim de comprovar que era possível construir fora e transportar os bullets completos para o site. O que tornava a ideia viável é o fato de que a rampa original do projeto possuía uma inclinação de 7%, ou seja, o limite para que fosse possível levar o equipamento do nível do mar até o topo da falésia, e então, instalá-los nos locais definitivos”, afirmou Jacques Raigorodsky, consultor sênior especialista em Métodos Construtivos.

Ao superar desafios de construção, transporte e instalação, esta conclusão marca um avanço significativo no desenvolvimento do Terminal Oceânico da Barra do Dande, projeto conquistado pela OEC, em 2021, após vencer uma concorrência internacional promovida pela Sonangol, a estatal petrolífera de Angola.

Os próximos passos incluem a interligação da tubulação, aterramento dos bullets, comissionamento e testes, que serão realizados pela equipe eletromecânica da OEC em Angola ao longo dos próximos meses.