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  • Site especial traz resultados dos projetos apoiados pelo Tributo ao Futuro em 2017

    DATA: 19/03/2018

    Publicado por: Fundação Norberto Odebrecht


    Em 2017, mais de 9.300 mil pessoas foram direta e indiretamente beneficiadas pelo Tributo ao Futuro

    “Acredito que a educação no campo pode mudar muitas realidades. E vejo em nós, adolescentes, o potencial para essa mudança”, disse Jusimari Santos, 17 anos, aluna da Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf), localizada no município de Nilo Peçanha, Baixo Sul da Bahia. Junto com ela, mais de 300 estudantes das Casas Familiares, escolas associadas à UNESCO e apoiadas pela Fundação Odebrecht através do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), estão colocando em prática, através do incentivo do Tributo ao Futuro, projetos educacionais que já estão transformando as suas vidas.

    Em 2017, os frutos plantados pela campanha de 2016 da iniciativa foram colhidos. Os R$ 3,3 milhões arrecadados por mais de 6 mil participantes também beneficiaram, indiretamente, cerca de 9 mil pessoas de 16 municípios e 169 comunidades do Baixo Sul. Para apresentar os resultados gerados por essas contribuições, foi criado um site especial repleto de indicadores, destaques e histórias de vida, feito com o objetivo de deixar o apoiador dessa causa muito bem informado. Para acessá-lo, clique aqui!

    Segundo Cristiane Nascimento, responsável pelo PDCIS e coordenadora do Tributo ao Futuro, a página reforça o compromisso da Fundação Odebrecht em acompanhar o uso correto dos recursos captados e de prestar contas aos investidores sociais de forma transparente e ética. “Seguimos rigorosamente a conformidade em todo o processo e temos o apoiador da nossa causa como um grande parceiro. Cientes do nosso dever enquanto mobilizadores da iniciativa, prezamos pelos direitos do investidor social, que, ao contribuir, se torna um agente de transformação na vida de tantos adolescentes”, disse.

    Com as contribuições de mais de 6 mil participantes, estudantes das Casas Familiares implantaram projetos produtivos em suas propriedades

    A página mostra, por exemplo, como as três unidades de ensino apoiadas pela Fundação – Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf), que integra o Ensino Médio à Educação Profissional Técnica em Florestas, a Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), que alia o Ensino Médio ao técnico em Agropecuária, e a Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), que oferece o curso de Educação Profissional Técnica em Agronegócio – fomentaram a realização de 384 Projetos Educativo-Produtivos (PEPs). Os PEPs são atividades que integram o currículo escolar das Casas, levando os alunos a implantarem os primeiros negócios rurais em suas propriedades, junto à família. Para que isso seja possível, eles recebem insumos e orientações necessárias para executar os cultivos planejados, obtendo renda e reinvestindo o lucro em futuros ciclos produtivos. Gustavo Nascimento, 15 anos, aluno da CFR-PTN, conseguiu, através do Tributo ao Futuro, tirar o seu PEP do papel e hoje tem sua pequena plantação na área da família. “Tenho o meu próprio projeto produtivo, onde posso aplicar o que aprendo e ainda gerar lucro”, comentou.

    Outra atividade promovida nas instituições de ensino são as Ações Multiplicadoras, como os Seminários Rurais – palestras realizadas pelos alunos do primeiro ano de formação que impulsionam a troca de experiências e difusão de conhecimentos junto à comunidade onde vivem –, e Dias de Campo, momentos em que repassam as técnicas aprendidas para seus vizinhos agricultores. A partir dessas práticas, os conhecimentos adquiridos conseguem sair do âmbito da escola, atravessando fronteiras e beneficiando centenas de pessoas.

    Através das Ações Multiplicadoras, adolescentes transferem seus aprendizados para a comunidade

    No site especial, você poderá conferir a história de Camila Rocha, 17 anos, ex-aluna da CFR-I. Através do Tributo ao Futuro, ela conseguiu dar os primeiros passos em direção a transformação da sua realidade e já é exemplo em sua comunidade. No segundo ano de formação, após implantar seu PEP, se orgulhou da grandeza do próprio trabalho. “Depois de tudo plantado, eu olhei e disse: olha, isso não é apenas um hectare de pupunha, isso é a minha empresa, e eu vou fazer valer tudo aquilo o que aprendi na Casa Familiar. Antes, eu pensava que com a terra a gente não podia chegar longe. Mas agora sei que a gente pode construir um futuro imenso, um futuro lindo com a agricultura”.

    Você sabia?

    Os recursos doados ou destinados por meio do Tributo ao Futuro vão direto para o Fundo da Infância e da Adolescência dos municípios, através do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que repassa o valor captado a projetos voltados para a promoção e defesa dos direitos desse público. Para saber mais sobre esse processo, clique aqui.

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