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  • Protagonismo e liderança comunitária

    DATA: 20/07/2018

    Publicado por: Fundação Norberto Odebrecht

    Compartilhar conhecimentos. É a partir dessa lógica que, nas Casas Familiares Rurais, instituições de ensino apoiadas pela Fundação Odebrecht a partir do Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), jovens são estimulados a estreitar laços com suas comunidades. Por meio de Ações Multiplicadoras, eles levam os aprendizados adquiridos nas escolas para um número cada vez maior de pessoas, estimulando o crescimento da região do Baixo Sul da Bahia. E, para alguns, essa foi a porta de entrada para uma atuação ainda mais protagonista pelo diálogo com as associações comunitárias das localidades em que moram.

    Em 2018, o ex-aluno da CFR-PTN participou de encontro com o Governador Rui Costa para mostrar seu trabalho

    “Meu trabalho na associação começou logo depois de entrar na Casa Familiar Rural, em 2014. Ao ingressarmos, nós, jovens, passamos a ser vistos como um exemplo”, conta Alisson dos Santos Costa, 20. Ex-aluno da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN), ele se engajou com a Associação de Agricultores da Comunidade de Bom Jesus do Putumuju (Abonje), do município de Teolândia (BA), quando ainda era estudante. Desde então, seu papel foi tão ativo que, em 2016, os membros se mobilizaram e o elegeram presidente.

    “Comecei a conhecer novas técnicas e práticas agrícolas, aprendendo na escola e trazendo para a região”, lembra ele, que foi aluno da CFR-PTN entre 2014 e 2016. “Fui tomando gosto por contribuir para a realização das pessoas. Quando cheguei no terceiro ano, percebi que poderia fazer mais”. Com cerca de 50 associados, as principais bandeiras da Abonje giram em torno de melhorar a qualidade de vida da região, infraestrutura e renda dos produtores rurais. “Estamos agora com um projeto de agricultura, em parceria com o Governo da Bahia, para a criação de galinha caipira e recebemos 20 instalações”, explica o jovem, que, em maio de 2018, participou de um encontro com o Governador Rui Costa justamente para mostrar os trabalhos realizados pela Associação que preside.

    Mudando vidas

    Ivanete dos Santos Palma, 23, ex-aluna da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), seguiu por um caminho semelhante. Depois de ingressar na instituição de ensino, em 2013, decidiu fazer parte da

    Foi na CFR-I que Ivanete descobriu um caminho para ajudar a sua comunidade

    Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Capoeira, no município de Ituberá (BA). “Sempre tive o desejo de me envolver com ações voltadas para o social, mas não sabia por onde começar”, diz. Por esse desejo de fazer “algo diferente” pelo lugar onde mora, recebeu o incentivo dos monitores da CFR-I. “Foi quando veio a ideia de desenvolver projetos na região”, conta. Dentro da associação, tem trabalhado com ações de reflorestamento e implantação de hortas escolares (“para garantir uma alimentação melhor às crianças”, explica). No futuro, quer implantar na comunidade espaços como sala de cinema e biblioteca.

    Já Reinaldo Santana dos Santos, 17, ainda está na escola. Aluno do 2º ano da Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf), ele vive na rotina o incentivo à participação engajada na sua comunidade. Atualmente, participa da Associação para Pequenos Produtores de Beira Rio, do município de Nilo Peçanha (BA). A instituição começou suas atividades em 1998 e permaneceu em funcionamento até 2013, quando encerrou seus trabalhos. Desde então, segundo o estudante, os avanços e benefícios conquistados pela associação foram reduzidos aos poucos.

    Esse ano, os moradores se mobilizaram novamente e, com eles, Reinaldo decidiu participar. “Vi que a associação era importante para a população. Quero que a região se desenvolva ainda mais, que venham novos conhecimentos para os produtores. Sem o apoio geral de uma associação, a comunidade não vai para frente”, enfatiza. Atualmente, o desafio maior da instituição é se regularizar e conseguir mais associados. Reinaldo, no entanto, se mostra confiante: “eu vou tentando ajudar minha comunidade da forma que venho aprendendo na Casa Familiar”.

    Aos 17 anos, Reinaldo percebeu o papel que uma associação tem na conquista de melhorias na sua região

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