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Por que promover a saúde dos seus funcionários é importante?
DATA: 28/11/2024
Sabemos que o local de trabalho é reconhecido como um ambiente importante para promoção da saúde, consolidando bases fundamentais para o desenvolvimento social, econômico e pessoal dos funcionários.
Do lado das empresas, a saúde também é um fator crucial e não somente para a produtividade, mas para a sobrevivência, o crescimento e a continuidade dos negócios.
Nesse sentido, os programas oferecidos pelas empresas têm como objetivos promover estilos de vida saudáveis, prevenir ou gerenciar doenças, contribuir para a saúde ocupacional e melhorar o clima organizacional.
Além do foco no cuidado e na prevenção com doenças transmissíveis e não transmissíveis – estas últimas as que mais causam mortes – é válido destacar que estes programas, nos últimos anos, também enfatizaram a preocupação com a saúde mental e emocional, aspectos que têm chamado a atenção pelo aumento dos custos assistenciais, faltas ao trabalho, acidentes e piora do clima.
Mas de que forma a saúde dos funcionários ou a falta dela impacta as organizações?
Gosto de pensar neste tema partindo de um conceito que pode ser encontrado na publicação: “Healthy Workplaces: A Model for Action”, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O guia traz uma afirmação bastante apropriada para a relevância do pilar da saúde para as empresas, independentemente de seu ramo ou tamanho: “promover a saúde no local de trabalho é tanto a coisa certa (ética) quanto a coisa inteligente (agrega valor) a ser feita”.
Isso quer dizer que agir em prol das pessoas é buscar o que é certo em primeira instância, o que consequentemente agregará valor àquelas que agem de tal maneira, tornando-as mais relevantes aos olhos da sociedade.
Promoção da saúde e ESG
Quando falamos do bem-estar dos colaboradores não podemos deixar de notar a valorização crescente desta agenda pelo mercado, que vem continuamente elevando padrões e referências à luz de critérios de ESG.
Só para citar algumas referências, um estudo da McKinsey & Company concluiu, por exemplo, que a promoção de práticas de saúde e bem-estar entre os funcionários influencia um crescimento duas vezes mais rápido das empresas que fazem tais investimentos em relação a suas concorrentes.
Outra pesquisa, esta da Deloitte, ressaltou a importância da integração destas iniciativas à estratégia das empresas, sugerindo que o bem-estar no local de trabalho é um pilar essencial para trajetórias de ESG eficazes?.
Por outro lado, os efeitos negativos de uma gestão ineficaz podem se traduzir em altos indicadores de absenteísmo, que é a ausência do trabalho, ou ainda do presenteísmo, que é quando você está fisicamente trabalhando, mas na verdade não está lá. Isso sem falar o quanto a ineficiência na gestão influencia os custos relacionados às apólices de seguro saúde, uma conta significativa para as empresas.
Diante deste cenário, as empresas estão cada vez mais atentas à importância de promover saúde e bem-estar entre seus funcionários e as companhias que adotam medidas consistentes neste tema acabam se alinhando melhor com as expectativas de investidores, que valorizam cada vez mais a sustentabilidade e a responsabilidade social corporativa.
A relevância da saúde suplementar
Atualmente, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Brasil registra 51 milhões de beneficiários em planos de assistência médica, dos quais cerca de 70% são beneficiários de planos de saúde coletivos empresariais.
Trata-se, de fato, de um benefício que faz diferença para as pessoas. Segundo uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, o plano de saúde está em primeiro lugar entre os benefícios mais desejados pelos brasileiros.
Estes dados corroboram para o fato de que uma boa gestão da saúde deve ser uma agenda prioritária para as empresas, tanto pelo papel central da prevenção quanto pelos custos com a saúde, a segunda maior conta corporativa, em média, atrás apenas da folha de pagamentos.
Gerenciando riscos para uma gestão sustentável
Os resultados do investimento em saúde não inquestionáveis, isso não é segredo algum, no entanto é preciso fazer mais perguntas (e buscar mais respostas) para entender os riscos, alcançando um melhor patamar de gestão da saúde e eficiência de custos.
Conhecer bem o público, a composição das despesas com saúde, as doenças que geram os maiores gastos, a incidência de determinados problemas na população em questão e a análise probabilística de sua ocorrência são alguns dos pontos para os quais precisamos buscar respostas.
A gestão de saúde populacional integrada entre empresa e seguradora, ancorada no cuidado e atenção primária à saúde dos segurados, se destaca neste contexto como uma peça-chave nos esforços preventivos, com resultados representativos para a sustentabilidade das apólices de seguro saúde.
Não posso deixar de mencionar a relevância do trabalho com inteligência artificial e ciência de dados, que tem nos ajudado muito a responder essas perguntas, gerando insights e correlações que permitem que sejamos mais precisos na proposição de iniciativas e nas negociações de apólices de seguros.
Todas estas frentes formam um caminho ganha-ganha, ou seja, bom para os funcionários que têm acesso à manutenção de um benefício adequado às suas necessidades e, também, às seguradoras e operadoras de saúde que conseguem ter mais previsibilidade dos riscos que estão aceitando, passando a atuar em um cenário com melhor planejamento operacional.
Diante destes fatores, podemos dizer que a jornada da área ocupacional para a promoção da saúde somada à da segurança no trabalho, fortalece a estratégia da empresa na linha do cuidado integral com os colaboradores, além de fornecer argumentos para a visão empresarial focada nas oportunidades de gestão dos custos, ganhos de produtividade e melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Para evoluir nesta jornada, já estamos caminhando a passos largos, com cada vez mais personalização e inovações, uma tendência que deve se desenvolver nos próximos anos, trazendo promissoras expectativas a todas as partes.
O que você pensa sobre isso?
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