Ocyan vai retirar 100 toneladas de resíduos da Baía de Guanabara em um ano

A Ocyan firmou parceria com a BVRio para expandir à região portuária do Rio de Janeiro uma iniciativa de coleta de resíduos despejados na Baía de Guanabara. Nesta semana, a empresa inicia o projeto “Baía Limpa”, que financiará cerca de 20 pescadores de duas colônias tradicionais no Caju e Ilha do Governador. Eles dedicarão dois dias por semana para a ‘pesca’ de resíduos, com a meta de retirar 100 toneladas da Baía de Guanabara em 12 meses.

“O apoio ao projeto reforça a preocupação da Ocyan com ações voltadas a proatividade ambiental e climática e abre a retomada de ações do novo momento da plataforma de responsabilidade socioambiental pós spin off. A Baía de Guanabara é a segunda maior baía do litoral brasileiro e por décadas foi o principal acesso para terras brasileiras, além disso, hoje é operado em parte de seu perímetro um dos 10 maiores portos do Brasil. Sabemos que para despoluí-la é necessário um esforço coletivo que une Governo e iniciativa privada, mas é importante que cada um faça a sua parte”, comenta André Luiz Barros, gerente de Comunicação, Responsabilidade Social e Diversidade da Ocyan, destacando ainda que a iniciativa também representa uma ação social, uma vez que apoia e incentiva financeiramente os pescadores locais e é intimamente ligada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 10 (Redução das Desigualdades) e 14 (Vida na Água).

A BVRio fará registros dos itens coletados por meio do seu aplicativo de gestão de resíduos KOLEKT, e será responsável por tratar da destinação do lixo e disponibilizar dados sobre quantidade e identificação dos resíduos. Dessa forma, será possível monitorar tudo que está sendo coletado e certificar, de forma eficiente, a recuperação dos resíduos com potencial para reciclagem. A entrega do material coletado para separação do conteúdo será na Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro.

A parceria também contribui para a pesca artesanal de toda a região, fortalecendo a comunidade pesqueira, uma vez que possibilita a regeneração das espécies com a retirada e coleta do lixo, bem como favorece a permanência do pescador no mar, seu local de trabalho.

“Em menos de dois anos de projeto, conseguimos retirar da Baía mais de 200 toneladas de resíduos. Nesse curto período os pescadores já relatam aumento no número e no tamanho dos caranguejos nos mangues. Esse apoio da Ocyan para a expansão do ‘Pescando resíduos’ é fundamental para ampliarmos os impactos ambientais e sociais”, afirma Pedro Succar, especialista em economia circular da BVRio.

“Estou muito feliz e gostaria de agradecer a oportunidade de fazer parte deste projeto que vem como uma grande ajuda para a vida do pescador. Assim como eu e meus companheiros de profissão, a nossa lamentação é uma só: o lixo flutuante. A maioria das vezes que jogamos nossas redes, não pegamos peixe, a rede vem com muito lixo. Neste período que a pesca está ruim, fazer parte deste projeto é algo maravilhoso porque nos gera renda e mantém o nosso sustento”, conta Gileuda Silva Barbosa, conhecida como Branca, pescadora artesanal na ilha do Fundão.

Responsabilidade Socioambiental

A iniciativa faz parte da plataforma de Responsabilidade Socioambiental da Ocyan e a parceria com a BVRio é uma das novas iniciativas que a empresa vislumbra para os próximos anos. “Estamos formatando projetos que envolvem o social, o ambiental, educação e diversidade. Essas agendas juntas têm uma potência grande de transformação”, comenta o executivo.