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Braskem avança em pesquisas sobre embalagens interativas
DATA: 29/08/2017
Já pensou em uma embalagem que avisa pra você quando o iogurte está impróprio para consumo ou o peixe que você comprou no supermercado estragou? Muito em breve, esse tipo de tecnologia provavelmente se tornará corriqueira em nossas vidas, graças a uma pesquisa encabeçada pela Braskem, empresa do Grupo Odebrecht.
A chamada “embalagem interativa” está em processo de estudo pela Braskem em parceria com a universidade norte-americana de Clemson e com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Na prática, ela muda de cor e mostra ao consumidor que o produto está impróprio para o consumo.
A boa notícia é que essa tecnologia poderá ser utilizada em produtos perecíveis de diversos setores. Em pesquisas realizadas com aves, carnes e peixes, por exemplo, as alterações no seu pH são determinantes para a mudança de cor da embalagem. “Isso dará mais segurança ao consumidor sobre a qualidade do que ele leva para a casa e às empresas, que terão o controle da integridade de seu produto após a fabricação, seja no transporte ou no ponto de venda”, explica Patrick Teyssonneyre, responsável global de Tecnologia e Inovação da Braskem.
A Braskem iniciou a pesquisa sobre embalagens interativas em 2013, concluiu a prova de conceito em 2015 e produziu os primeiros protótipos em 2016. Atualmente, possui disponibilidade para avançar o estudo com os setores interessados. “O desenvolvimento da embalagem interativa para um segmento específico precisa ser customizado, por isso sua chegada às prateleiras deve levar mais alguns anos”, acrescenta Teyssonneyre.
Como funciona a embalagem interativa?
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