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Você está em dia com suas vacinas?
DATA: 09/06/2023
No Dia Nacional da Imunização (9/6), queremos sua atenção para um tema de saúde pública: a importância da vacinação para a sua proteção e a de todos
As vacinas são consideradas grandes inovações da medicina, afinal graças a elas muitas doenças graves e contagiosas foram quase erradicadas ou até erradicadas, como no caso da varíola, uma das doenças mais letais da história. Mais recentemente, com a covid-19, as vacinas também tiveram um papel determinante, ajudando a reduzir a circulação do vírus e a conter a evolução da pandemia.
Cenário Brasil No Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, completa 50 anos em 2023 e segue sendo reconhecido como um dos melhores do mundo. No entanto, nos últimos anos, tem enfrentado desafios de engajamento da população.
Para se ter uma ideia, em 2021 a situação vacinal do país contava com apenas 60% de cobertura na imunização geral da população, aumentando sensivelmente o risco sanitário, inclusive em relação a doenças consideradas erradicadas, como a poliomielite e o sarampo.
Dr. Antonio Eduardo Amorim da Motta, médico parceiro da Horiens, reforça que vacinar-se é sempre a melhor opção. “As vacinas salvam vidas e estão disponíveis, em sua maioria, gratuitamente para a população. Em caso de dúvidas, converse com um profissional da saúde, mas nunca deixe de se vacinar”, conclui Dr. Antonio Eduardo Amorim Da Motta, médico parceiros da Horiens.
Dra. Denize Cavalcante Lopes, responsável por Apoio à Saúde na OEC, destaca que ter reações adversas é um processo natural. “Vacinas são seguras e reações adversas transitórias são esperadas. Pessoas alérgicas podem ter mais reações, por isso recomendamos orientação médica antes de tomar vacinas”, explica Dra. Denize.
Ela destaca ainda a importância de ter cuidado com as informações na era das fake news. “É preciso ser crítico, checar fontes, conversar com seu médico antes de acreditar em tudo que se lê nas redes sociais. Mantenha o calendário de vacinação em dia. Isso vale não somente para as crianças, mas para todas as faixas etárias”, ressalta.
Confira a seguir 5 curiosidades e informações úteis sobre as vacinas:
- O funcionamento das vacinas no nosso corpo
Por meio da introdução do agente causador da doença (atenuado ou inativado) ou, ainda, de substâncias que esses agentes produzem no corpo de uma pessoa, a vacina estimula a produção de anticorpos e células de memória pelo sistema imunológico. Por isso, é normal ter efeitos colaterais transitórios, como dor no local da aplicação, dor no corpo, dor de cabeça e febre. - A varíola e o surgimento das vacinas
A vacina contra a varíola marcou o surgimento das vacinas, pois foi buscando uma solução para proteger as pessoas e conter a doença que ela foi desenvolvida, da forma como conhecemos hoje, pelo inglês Edward Jenner, no século 18. Muito antes disso, no século 10, surgiram os primeiros conceitos de imunização de que se tem registro, também motivados pelo combate à temida varíola.
A varíola é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus e conhecida por provocar lesões na pele, podendo levar à morte. A doença foi responsável por epidemias e pandemias ao longo de séculos, mas foi considerada erradicada em 1980, graças ao alcance da vacinação contra a doença no mundo.
- Vacinas para as diferentes fases da vida
No Plano Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, as vacinas são oferecidas gratuitamente pelo SUS e cobrem boa parte das doenças que são preveníveis por imunizantes. O Calendário Nacional de Vacinação contém as recomendações do PNI para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Clique aqui e confira.
Há também as recomendações de vacinação da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM), que são ainda mais amplas e estão disponíveis na rede privada. O Calendário de Vacinação da SBIM também contém indicações por grupos específicos.
- Segurança das vacinas
Todas as vacinas, antes de serem aprovadas, passam por testes rigorosos e são acompanhadas mesmo após o início da utilização pela população. O controle de qualidade realizado pelo laboratório produtor segue critérios padronizados estabelecidos pela OMS. No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) analisa, aprova e regula a comercialização e o uso das vacinas em todo o território nacional.
- Vacina contra o HPV
A vacina contra o vírus HPV (papilomavírus humano) faz parte do Calendário Nacional de Vacinação para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Pessoas imunossuprimidas, em tratamento oncológico e transplantados também podem tomar a vacina gratuitamente nos postos de saúde. Na rede privada, a vacina é disponibilizada de forma mais ampla, contemplando meninas e mulheres de 9 a 45 anos e meninos e homens de 9 a 26 anos.
Para mais informações:
Conheça o calendário de vacinação da SBIM
Dúvidas adicionais sobre vacinas:
Não vacile, vacine-se. Compartilhe estas informações com seus familiares e amigos!
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