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Seguros em foco: o avanço da tecnologia, a aceleração de inovações e a ameaça dos riscos cibernéticos
DATA: 11/08/2022
Artigo escrito por Ronaldo de Andrade, responsável por Tecnologia da Informação na Horiens.
O Brasil caminha a passos largos para a inovação de seguros baseada no uso, consumo e experiência do usuário, cenário fortemente impulsionado pelo cotidiano tecnológico da vida moderna, que está mudando padrões e criando novas necessidades de mercado.
Se por um lado esse movimento de transformação que estamos vivenciando e construindo abre infinitas possibilidades e um caminho fértil para a inovação, por outro os ataques cibernéticos são atualmente um risco real e representativo que requerem ações preventivas e mitigatórias por parte das empresas (e das pessoas!).
A inteligência de dados no campo
Os efeitos da tecnologia estão por todos os lados. No campo, o avanço das redes de alta velocidade – por meio da conectividade 5G – está tornando as lavouras mais inteligentes e dinâmicas.
O uso de IoT, a chamada “Internet das Coisas”, tecnologia utilizada para integrar dispositivos à internet, assim como o uso de dados históricos para tomadas de decisões (variedades plantadas, melhores épocas para plantio e corte, entre outros), elevam as chances de sucesso dos empresários do setor.
Do outro lado, consumidores também são beneficiados pelos avanços tecnológicos, com maior disponibilidade de produtos e menores custos, decorrentes de uma produção e armazenamento mais inteligentes, que resultam em otimização do escoamento da produção nacional.
Toda essa integração e conectividade ampliam horizontes, trazendo possibilidades concretas de seguros personalizados para refletir a realidade do campo, mas também ampliam riscos no ambiente virtual, e quem não estiver alerta está fadado a prejuízos em larga escala.
Isso porque redes inteligentes e autônomas precisam necessariamente serem resilientes e adequadamente protegidas dos crescentes e cada vez mais sofisticados ataques cibernéticos.
Segundo um alerta do FBI para o setor do agronegócio contendo cinco exemplos de empresas atacadas pelo cibercrime, uma fazenda localizada nos Estados Unidos sofreu danos financeiros de US$ 9 milhões devido a um desligamento temporário de sistemas.
O prejuízo decorreu de um ataque de ransomware, no qual um grupo desconhecido obteve acesso à rede interna do produtor rural usando credenciais comprometidas. O incidente, ocorrido em janeiro de 2021, é um dos piores impactos dos ataques de ransomware citados pelo departamento de investigação americano.
Inovação em seguros na área de saúde
Outro setor bastante impactado pela tecnologia, a área de saúde tem avançado de forma importante no uso de inteligência de dados. Cada vez mais gadgets coletam dados e referências do nosso corpo, como leitura de batimentos cardíacos, níveis de exercícios, estresse e sedentarismo, por exemplo, trazendo parâmetros importantes para a área médica, planos de saúde e operadoras.
Imagine um seguro saúde em que o custo mensal diminui ou aumenta com base nesses dados que são coletados em tempo real a respeito da sua saúde e nível de atividade física? Operadoras estão de olho nesse novo mercado, que já é uma realidade.De acordo com estudo realizado pela Check Point Research (CPR) no início de 2022, a área da saúde foi o segundo setor que mais sofreu ciberataques no período de 2020 a 2021. Atrás apenas do setor de varejo, instituições de saúde e suas plataformas tiveram um aumento de 64% dos ataques no Brasil.
Em dezembro de 2021, a plataforma ConecteSUS, que emite o certificado de vacinação da covid-19, ficou fora do ar após o Ministério da Saúde ter sido alvo de um ataque hacker. A plataforma passou 13 dias sem funcionar, prejudicando milhões de brasileiros que utilizavam o serviço para comprovar sua vacinação.
Os riscos dos carros conectados…
E se seu carro tivesse total conectividade com as operadoras de seguros auto, com o 5G facilitando a transmissão de trajeto, modo de direção, tempo em trânsito e, principalmente segurança ao volante? Esses são parâmetros que estão em constante coleta e as empresas estão em franca evolução para que as seguradoras avaliem e flexibilizem sua conta de seguros mês a mês.
Por outro lado, há diversos cenários nos quais os motoristas podem ser vítimas de ataques que ameaçam a sua segurança em carros conectados.
A pesquisa “Cyber Security for Connected Cars: Exploring Risks in 5G, Cloud and Other Connected Technologies”, publicada pela consultoria de ciberssegurança Trend Micro, avaliou 29 cenários reais de ataques cibernéticos no modelo de ameaças DREAD 1 em análise qualitativa de risco, tendo como alvo carros conectados, que se mostraram vulneráveis ??por serem facilmente descobertos.
Nesse tipo de cibercrime, o ataque pode ser lançado contra o veículo ou a partir dele, sendo que mais de 17% de todas as variáveis analisadas foram consideradas de alto risco, pois se mostraram de baixa complexidade para os atacantes, que não necessitam de conhecimento mais profundo da tecnologia do carro conectado, podendo ser explorados por invasores com pouca habilidade.
Tecnologia e seu impacto no setor de seguros
Toda essa tecnologia, que já é uma realidade, nos coloca em um novo modelo de seguros que não se baseia na média ou no padrão, mas sim na individualidade de cada segurado.
Nesse exato momento, milhares de dados estão em conexão e coleta em seu smartphone ou em qualquer outro device pelo qual você esteja lendo esse artigo. Neste novo mercado onde os dados são o produto core de muitas soluções, o cuidado com conectividade e o respeito a normativas de privacidade, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), são pontos fundamentais de qualquer atividade que envolva tecnologia e serviços.
Medidas baseadas em modelos de dados para riscos qualitativos e quantitativos já são indispensáveis para que o mercado possa acompanhar esse desenvolvimento.
A Horiens, por meio de seu laboratório de riscos, o Risk Labs, conta com um track record de modelagem probabilística de risco em áreas complexas como saúde suplementar, produtividade agrícola, default de garantias e continuidade operacional.
Esse trabalho é realizado por meio do desenvolvimento e validação de modelos quantitativos para apoiar a tomada de decisões estratégicas e táticas de nossos clientes, trazendo a segurança necessária para que a empresa possa inovar e crescer de forma sustentável.
Vamos marcar um bate-papo sobre esse tema? Acione contato@horiens.com
Fontes: https://www.cisoadvisor.com.br/; olhardigital.com.br.
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