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  • Reunião Anual da Odebrecht: conexão com o mundo e convite para reflexão do propósito

    DATA: 15/12/2018

    Publicado por: Novonor

     

    Existir, Conviver e Sonhar. Este foi o tema escolhido para a Reunião Anual da Odebrecht, que reuniu mais de 150 líderes do Grupo no Edifício Odebrecht São Paulo, no último dia 13 de dezembro.

    Os participantes foram provocados a pensar sobre o papel da Odebrecht, como empresa, na geração de riqueza, na aproximação com a sociedade e na contribuição para um mundo melhor. Além das apresentações da Fundação Odebrecht e dos desafios da Odebrecht S.A para 2019, a reunião reconheceu os vencedores do Prêmio Destaque 2018. Cristina Lepikson, da equipe de Conformidade da Odebrecht S.A., foi a mestre de cerimônia.

    O auge do encontro foi a leitura de um manifesto feito por sete jovens que integram os Negócios do Grupo Odebrecht. O manifesto expressa como queremos construir nosso futuro e é um convite para a reflexão do propósito do Grupo Odebrecht.

    Leia o manifesto declarado na voz dos jovens do Grupo Odebrecht. Clique aqui

     

    Jovens convidados para a Reunião Anual 2018 – da esquerda para a direita: Pablo Morelato (Ocyan), Wilson Godoy (OTP), Joaquim Castro (Atvos), Karina Midlej (Braskem), Murilo Carvalho (OR), Agustin Torres (OEC) e Carlos Urteaga (OLI)

     

    Com a palavra, nossa liderança
    Durante o evento, os jovens (foto acima) tiveram a oportunidade de conversar com líderes sobre os atuais desafios do Grupo. Confira!

     

    Murilo Carvalho, da OR, e Joaquim Castro, da Atvos, entrevistaram João Nogueira, conselheiro independente da Odebrecht S.A

    Jovens –  Existir, conviver e sonhar foi o tema da reunião. Na sua opinião, por que o Grupo Odebrecht merece ter o direito de existir?
    João Nogueira – Acredito que a conquista do direito de existir se dá pelo próprio passado e a reputação conquistada pelo Grupo Odebrecht nos diversos mercados em que atua. A Odebrecht é reconhecida por ser um grupo de excelência, de profissionalismo e de vanguarda na gestão de recursos humanos. Foi um grupo capaz de formar, ao longo dos anos, uma equipe de altíssima competência e de treinar lideranças. Tudo isso faz parte desse conjunto de elementos que faz da Odebrecht um patrimônio nacional. Ela cometeu erros graves, mas teve a capacidade de se desculpar e de se transformar. Estas atitudes estão fazendo com que ela conquiste, cada vez mais, o direito de operar.

     

    Jovens – Qual é a mensagem que você deixa para os integrantes que sonham com a retomada do crescimento do Grupo. Como os jovens podem influenciar nesse processo?
    João Nogueira – Os jovens têm a capacidade de zelar para que os erros do passado nunca mais ocorram. A liderança e o conselho estão muito focados no espírito da transformação, mas é muito importante que a nova geração acredite e garanta isso na perpetuidade. O Grupo vai se recuperar. Depois de passarmos por esse período de estabilização financeira, teremos um crescimento importante para o futuro. E é fundamental garantir que os erros do passado não sejam mais cometidos.

     

    Karina Midlej, da Braskem, e Pablo Morelato, da Ocyan, entrevistaram Luciano Guidolin, Diretor Presidente da Odebrecht S.A.


    Jovens – Quais as estratégias da Odebrecht para recuperação de sua imagem perante à sociedade?
    Luciano Guidolin – A nossa estratégia principal é primeiro realizar internamente as mudanças já em andamento na governança, na conformidade e nos procedimentos, e depois conseguir comprovar e dizer à sociedade o que estamos fazendo. Muitas vezes, o que é feito pelas empresas da Odebrecht não é comunicado. Se não comunicamos, as pessoas não percebem.

     

    Jovens – Qual é a mensagem que você quer deixar para os integrantes que querem voltar a sonhar e como os jovens integrantes podemos ajudar na retomada do sonho de crescimento do Grupo?
    Luciano Guidolin – Eu queria pedir aos jovens que coloquem, com coração, a sua energia em seu trabalho. Não tenham medo dos desafios, das dificuldades. Trabalhem duro. Busquem oportunidades de fora e tragam para dentro. Provoquem seus líderes, se engajem nos programas e nas atividades. Acabem o ano com o sentimento de que fizeram tudo o que podia ser feito. Há uma organização que acredita nos jovens, que dá uma oportunidade para as pessoas e que acredita que cada um pode ser agente de seu futuro. Eu queria pedir que se engajem e provoquem as lideranças para que elas sempre compartilhem quais são os desafios e estratégias das empresas.

     

    Agustin Torres, da OEC, e Wilson Godoy, da Odebrecht Transport, entrevistaram Jorge Camargo, conselheiro independente da Odebrecht S.A.

    Diante do contexto internacional e a troca de ambiente político que a gente vai viver agora aqui no brasil, você acredita que 2019 já é o momento de sonhar ou ainda é cedo demais para isso?
    Jorge Camargo – Todo momento é de sonhar. Todo final do ano nós acreditamos que o próximo ano vai ser melhor que o anterior. É uma tradição boa e humana. O mesmo ocorre quando a gente troca de governo. Achamos que vai ser melhor que o anterior. Esse otimismo é muito importante e eu vejo elementos reais para esse otimismo. O Brasil entra agora num ciclo de crescimento. Todos os analistas econômicos acham isso. A Odebrecht entra em um outro momento também, com dificuldades enormes pela frente, mas voltando a crescer e a sonhar. Acho que temos que cuidar da nossa sobrevivência, mas temos que cuidar de reconstruir muito do que nós perdemos, principalmente em reputação. Não podemos nunca parar de pensar de sonhar o futuro. Temos que ter uma ambição, ter alguma coisa para nos dá a energia que precisamos para superar os desafios que temos pela frente.

     

    Qual motivo de aceitar o desafio e entrar no conselho de administração?
    Jorge Camargo – Eu acompanho a Odebrecht por razões pessoais há muito tempo. Eu sempre trabalhei na área de petróleo e a Odebrecht era uma empresa que eu me relacionava. Passei a conhecer alguns líderes e fiz amigos. Eu conheci a empresa por meio das pessoas, que eu passei a admirar pela qualidade que elas tinham como líderes, como empresários. Depois, eu tive um filho que se formou em engenharia e foi trabalhar na Odebrecht, como engenheiro de hidrelétricas. Ele construiu umas 4 hidrelétricas e eu fui visitar todas. Eu fiquei impressionado de ver que na Odebrecht um menino, como meu garoto, já se sentia um empresário. Então eu passei a cultivar pela Odebrecht uma admiração. Eu acho muito errado você pegar uma empresa como a Odebrecht e, por conta dos pecados que cometeu e confessou, destruí-la como muita gente no Brasil gostaria de fazer. Então, eu queria dar uma contribuição. Eu fiquei muito honrado com o convite de integrar o conselho para ajudar a salvar essa empresa que tem uma história magnífica, tem pessoas extraordinárias, tem uma cultura que merece ser preservada, com muitos serviços prestados ao Brasil e com muitos a prestar. Esse desafio realmente foi o que me motivou.

     

    Com a palavra, nossos jovens
    Curiosos para saber o que os jovens acharam da oportunidade de participar da Reunião Anual?
    Confira alguns depoimentos!

     

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