A equipe de Laboratório e Qualidade da obra da Ligação Viária de Campo Grande, no Rio de Janeiro, liderada...
OEC e Novonor marcam presença no evento de 65 anos do SINICON
DATA: 15/08/2024
O SINICON (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura), mais antiga organização que representa o setor da construção pesada no Brasil, celebrou seus 65 anos no dia 13 de agosto, terça-feira, em Brasília. A OEC é afiliada à entidade.
Durante o evento, o presidente da Inter.B e diretor de país do internacional Growth Center (London School of Economics e Universidade de Oxford), Claudio Frischtak, apresentou o estudo “A Modernização da Infraestrutura no Brasil: desafios e propostas”. De acordo com o documento, o Brasil não investiu sequer 2% do PIB em infraestrutura de 2022 a 2024. Desses investimentos, dois terços são provenientes do setor privado.
Segundo Frischtak, as maiores deficiências visualizadas são em obras de transportes e saneamento básico. Em entrevista concedida durante o evento, o economista afirmou que as prioridades do país devem estar focadas em mobilidade urbana e gerenciamento de águas pluviais, demanda que se destacou em função das enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul em maio deste ano.
Atualmente o estoque de capital do segmento representa 35,5% do PIB. O economista avalia que para atingir o ponto ideal, este número deveria ser de 60%, patamar que o Brasil só atingiria investindo cerca de 4% do PIB nos próximos 25 anos, com uma expansão anual dos investimentos em cerca de 0,2%.
Segundo o presidente do SINICON, Claudio Medeiros, o encontro chega em momento desafiador para o Brasil, que há poucos anos apurou baixa histórica em investimentos, o que acarretou o envelhecimento da infraestrutura do país. “O Brasil aprendeu que só existe crescimento econômico com investimentos públicos em infraestrutura. Precisamos voltar a valorizar a engenharia brasileira”, resume.
Para Mauricio Cruz, investir em infraestrutura é fomentar o desenvolvimento de diversos setores da economia. “Melhores estradas, portos e aeroportos mais eficientes, redes de saneamento que melhoram a saúde das pessoas, energia para movimentar máquinas e gerar empregos devem ser foco de atenção de qualquer país que queira crescer de forma sustentável. É isso que as obras de infraestrutura proporcionam. E o SINICON tem papel da maior relevância na articulação legítima com os poderes constituídos para que estas demandas estejam sempre na pauta de prioridades do país”, afirma.
O evento contou com a presença de autoridades dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e lideranças setoriais de todo o país. Participaram o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, o secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Marcus Cavalcanti, e o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, além do presidente do Sindicato e responsável por Relações Institucionais na OEC e Novonor Cláudio Medeiros. Pela Novonor e OEC, marcaram presença Mauricio Cruz, LN OEC, Rodrigo Vilar, Diretor de Comunicação e Marketing, Fabio Gandolfo, Diretor de Infraestrutura no Brasil, Ricardo Ricardi, Diretor Executivo do Enseada, e Marcelo Gentil, Gerente de Relações Institucionais.
Sobre o SINICON
Fundado em 1959, o SINICON tem abrangência territorial e representa a categoria econômica da indústria da construção pesada – infraestrutura, que movimenta 25% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. A entidade atua em 18 estados: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins. Possui experiência e importante histórico no diálogo com entidades representantes de trabalhadores, em negociações coletivas de trabalho, na prestação de apoio relacionado a interação de empresas e trabalhadores. Institucionalmente, o SINICON dialoga com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, na busca de defesa dos interesses do setor, além de parceria com entidades correlatas e afins.
Nenhum Comentário