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Odebrecht patrocina livro sobre arte jesuíta no Brasil
DATA: 15/12/2017
Organizado pela historiadora Anna Maria Fausto Monteiro de Carvalho, Arte Jesuíta no Brasil Colonial – Os reais colégios da Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco fala sobre a atuação da ordem fundada por Santo Inácio de Loyola. O livro destaca três colégios que, por suas dimensões monumentais, interferiram na urbanização das cidades onde se situam.
Os colégios foram estudados do ponto de vista de uma análise arquitetônica e artística, que utilizou metodologias específicas da História da Arte e da História Social da Cultura, além do estudo do ponto de vista técnico.
A obra apresenta esse processo jesuíta de ocupação, no qual os colégios funcionaram como espaços de centralidade e desenvolvimento urbano, levando à consolidação de vilas, à fundação de outras e de cidades nas terras brasileiras.
A historiadora destaca o papel dos colégios como mobilizadores da vida econômica e sociocultural e impulsionadores do ensino superior, voltado principalmente à formação de novos missionários. A obra mostra que grande parte da ocupação do território brasileiro deve-se à ação dos jesuítas e às suas artes, no esforço português de colonização do Novo Mundo.
“Muitas teses acabam ficando na gaveta e nos armários. A publicação desse livro vai possibilitar que um número maior de pessoas entre em contato com esse esforço de pesquisa”, lembra Anna Maria, que participou do lançamento em Salvador.
Prêmio Clarival
Arte Jesuíta no Brasil Colonial foi resultado de pesquisa vencedora do Prêmio Odebrecht de Pesquisa Histórica – Clarival do Prado Valladares. Lançado ontem em Salvador, o livro é a 13ª obra patrocinada pelo prêmio, criado em 2003. A iniciativa cultural do Grupo Odebrecht é conferida anualmente a um projeto de pesquisa inédito que trate de um tema ligado à história do Brasil. A Odebrecht é responsável pelos recursos necessários à realização completa do projeto selecionado, da pesquisa à edição de livro ilustrado.
Marcelo Gentil, responsável por Comunicação da Odebrecht na Bahia, lembra que o grupo foi pioneiro na adoção do patrocínio cultural ao lançar, em 1959, o livro Homenagem à Bahia Antiga. “É um compromisso da nossa Política de Sustentabilidade contribuir para a preservação do patrimônio cultural das regiões onde atuamos”, destaca.
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