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Núcleo Papuã: um espaço para pesquisa estudos e práticas no Baixo Sul da Bahia
DATA: 06/02/2018
Aos 680 metros de altitude da Serra da Papuã, no município de Ibirapitanga e dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, está o ponto mais elevado do Baixo Sul da Bahia. O lugar, onde funciona um escritório da Fundação Odebrecht e a sede da Organização de Conservação da Terra (OCT), vem atraindo universidades e pesquisadores por ser um espaço de estudos e práticas em desenvolvimento sustentável.
Hospedando o visitante durante todo o ano, reúne salas, auditório para até 80 pessoas, local para aprendizagem, centro de pesquisa, restaurante e três bangalôs com capacidade para até 52 hóspedes.
Resultado de uma parceria firmada em 2008 entre a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Fundação, o chamado Núcleo Papuã é hoje um centro para troca de experiências que busca a difusão de tecnologias socioeconômicas e ambientais e o desenvolvimento das comunidades. É visto como referência na região pela possibilidade de aliar, em um só lugar, o conhecimento teórico à vivência de temas de interesse público ligados à sustentabilidade, à educação e à consciência produtiva. “É um centro que valoriza com profundidade a ação humana em harmonia com o meio ambiente”, explica Joaquim Cardoso, diretor executivo da OCT.
O espaço já foi palco de centenas de capacitações nacionais e internacionais. Em uma experiência recente, em outubro passado, a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) utilizou o Núcleo para ministrar a disciplina “Análise Diagnóstico dos Sistemas Agrários”, ofertada para o Mestrado e o Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente e para o Mestrado de Economia Regional. “Aqui é possível ter uma verdadeira imersão em sistemas agrários”, contou a professora Mônica Pires.
Vindo da França apenas para dar as aulas, o professor e especialista em desenvolvimento rural Marc Dufumier ressaltou que a formação atendeu às expectativas. “Os alunos puderam conhecer e analisar a realidade agrária da região, sendo capazes de fazer diagnósticos precisos, com uma experiência que pode ser reaplicada em outras localidades”, afirmou.
Para utilizar o espaço de estudos e práticas em desenvolvimento sustentável, basta entrar em contato com a OCT por meio do telefone (73) 99812-0371 ou pelo e-mail contato@oct.org.br, explicando o interesse e objetivo da reserva. Serão passadas informações sobre disponibilidade, custos e demais detalhes.
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