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Mais diversidade. Mais mulheres na liderança
DATA: 17/07/2019
A Odebrecht Corretora de Seguros (OCS) reuniu sua equipe em junho para provocar a reflexão sobre diversidade no ambiente corporativo. O foco deste painel foi conversar sobre o empoderamento das mulheres para a liderança.
Com a presença da ONG Women In Leadership in Latin America (WILL Latam), cuja causa é o empoderamento da mulher no mercado de trabalho, o objetivo foi propor a reflexão sobre os motivos do cenário atual e os caminhos para termos mais mulheres em posições onde elas são responsáveis por tomar decisões estratégicas.
À frente da mesa de debate estavam Silvia Fazio e Cris Amaral, representantes da ONG, e Eduardo Damião, Diretor de Seguros na OCS para o segmento de Química e Petroquímica. Além dos integrantes da OCS, o evento teve como convidada também a equipe da Odebrecht Previdência. A plateia foi participativa, com diversas perguntas e colocações.
Fazio, presidente da WILL, trouxe números de pesquisas recentes e chamou atenção para a necessidade de termos mais mulheres em cargos de liderança, reforçando que, enquanto isso não ocorre, precisamos que os homens que lá estão sejam empáticos à causa, já que é comum não perceber as desigualdades enfrentadas pela mulher no mundo corporativo. “Precisamos trazer os homens para o debate, pois é fundamental haver um equilíbrio entre os gêneros, até porque, já está mais do que comprovado que a diversidade gera produtividade e retorno à empresa”, defendeu.
Até por isso, a presença de Damião na mesa não foi à toa. Ele contribuiu e despertou os homens para o diálogo. Colocou que alguns avanços começam a dar sinais de melhora quanto à presença e participação das mulheres no mercado de trabalho, mas ainda há muito a ser feito no que diz respeito à diversidade no ambiente corporativo.
Outro tema abordado pelo grupo foram as escolhas que as mulheres acabam sendo influenciadas a fazer entre trabalho e vida pessoal. De acordo com Cris Amaral, diretora na WILL, muitas ainda entendem que precisam postergar o sonho de ter um filho para não perderem uma promoção. “Em geral, na família, quem sacrifica a carreira é a mulher. Entretanto, os líderes empresariais demonstram iniciativas de discussão do espaço da mulher na liderança e da preocupação do retorno destas líderes após o período de licença maternidade”. Amaral informou que já há programas de estímulo em algumas empresas que começam antes da licença maternidade, para que esse período possa ser entendido e aceito por todo grupo, gerando empatia, de modo que a volta ao trabalho seja receptiva à essa mulher, promova maior engajamento ao trabalho e, assim, permita que ela seja mais produtiva para a empresa. Segundo ela, “quando as mulheres se sentem apoiadas por suas empresas nesse período, o sentimento é de gratidão e faz com que continuem na companhia por muitos anos”.
Para Fernanda Antonelli, Responsável de Pessoas e Comunicação na OCS, mediadora da mesa no encontro, o meio corporativo precisa constantemente abrir espaço para refletir como estão suas práticas e ações para a promoção de uma liderança de alto nível para a igualdade entre gêneros. “Discutir esta agenda é uma consequência positiva das situações econômicas e políticas que vivemos. Nos orienta a lidar melhor com processos de mudança e tolerar incertezas e ambiguidades, postura fundamental para o sucesso de qualquer empresa”, ressalta.
O próximo encontro já está marcado: será em agosto, para conhecer o Programa de Diversidade e Inclusão da Braskem. Assim, a OCS vem inserindo em seu ambiente e nas relações com seus parceiros o diálogo sobre o tema e a prática da Diversidade em suas mais variadas formas.
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