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FNO reforça a compreensão acerca do impacto econômico do Terceiro Setor em evento “Diálogos que Transformam”
DATA: 06/11/2024
Que as organizações não governamentais (ONGs), fundações e outras entidades sem fins lucrativos promovem o bem social, isso é de conhecimento comum. Mas além de desempenhar um papel crucial na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva, o Terceiro Setor também exerce uma importante contribuição econômica no Brasil.
De acordo com um estudo de 2023 do Movimento por uma Cultura de Doação, o setor é responsável por 4,27% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na prática, isso representou cerca de R$ 423 bilhões em 2022, assim como a geração de mais de 6 milhões de empregos. Sua força econômica se equipara à do setor agrícola, revelando o peso significativo dessas instituições na economia brasileira.
Com o intuito de enriquecer o debate público sobre essas contribuições, a Fundação Norberto Odebrecht (FNO), representada por sua gerente de Sustentabilidade e Parcerias, Cristiane Nascimento, participou, nesta quarta-feira (6), de painel no evento “Diálogos que Transformam”, promovido pela Associação Comercial da Bahia (ACB) em Salvador (BA).
O evento, com a temática central “Os impactos do Terceiro Setor na economia baiana”, trouxe uma abordagem que buscou inspirar mudanças na percepção do papel das organizações sem fins lucrativos. “Ter esse olhar do Terceiro Setor, conectando-o ao desenvolvimento econômico, é muito enriquecedor e traz reconhecimento, compreensão e respeito sobre o que efetivamente é feito e como isso pode transformar nossa sociedade”, pontuou Cristiane.
E de fato transforma. O impacto do PDCIS, programa social da FNO voltado para o desenvolvimento territorial sustentável, repercutiu na redução em 28% da dependência do Bolsa Família para os beneficiários atendidos, contribuindo para a inclusão socioprodutiva de agricultores familiares e o alcance de um direito que deveria ser de todos – o de uma vida digna.
“O PDCIS é um programa muito abrangente, que tem a educação como base e contempla aspectos social, ambiental e econômico”, comentou Cristiane. Em 2023, R$ 21 milhões foram investidos no programa, que atende cidades muito pequenas e de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na zona rural da Bahia. “Isso é muito significativo, porque fortalece a economia local, promovendo emancipação, cidadania e o desenvolvimento do território”, finalizou, destacando os resultados tangíveis e intangíveis do programa social da FNO.
O “Diálogos que Transformam” foi mediado por Fábio Rocha, diretor da Damicos Consultoria, e contou com nomes reconhecidos dentro do Terceiro Setor. Entre os palestrantes estiveram José Antônio Alves, provedor das Santas Casas de Misericórdia da Bahia; Roberto de Sá Menezes, presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer da Bahia (GACC-BA); José Carvalho, conselheiro das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid); e Paulo Cavalcanti, presidente da ACB e fundador da Fundação Paulo Cavalcanti.
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