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  • “Ficamos felizes em saber que tem pessoas que nos apoiam”

    DATA: 11/11/2021

    Publicado por: Fundação Norberto Odebrecht

    Ilza Santos é uma das adolescentes beneficiadas pelo Tributo ao Futuro

     

    Conhecimento foi feito para ser multiplicado. E para Ilza Santos, 18 anos, essa frase é mais do que um lema: uma das adolescentes beneficiadas pela campanha Tributo ao Futuro, ela compartilha tudo que aprende na Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN) com sua família, colegas e comunidade. Assim, a oportunidade que teve de ter acesso à Educação de qualidade em uma das escolas rurais parceiras da Fundação Norberto Odebrecht também colabora para impulsionar o desenvolvimento da região onde mora.

    Uma adolescente segura um fruto de cacau ao lado de sua mãe em um cenário rural

    Ilza espalha o conhecimento obtido no curso técnico profissionalizante da CFR-PTN  para sua família, amigos e comunidade

    “Isso ajuda a nossa comunidade e nos ajuda, pois multiplicamos o conhecimento que recebemos e criamos uma ligação com as pessoas”, diz Ilza, que, como outros adolescentes que estudam nas Casas Familiares, escolas rurais localizadas no interior do Baixo Sul da Bahia, realiza as chamadas ações multiplicadoras, que são palestras, eventos, oficinas e outras ações para espalhar as práticas empreendedoras que aprendem. Como resultado, os moradores da região veem e incentivam o potencial desses jovens. E não são os únicos: professores, familiares, amigos, voluntários e doadores do Tributo ao Futuro, todos fazem parte de uma grande rede que incentiva a Educação.

    “A gente fica feliz em saber que tem pessoas que nos apoiam e que estão dispostas a nos ajudar”, diz Ilza. Com tanto apoio, não é à toa que ela considera que os três anos de formação na CFR-PTN, onde cursa o Ensino Médio integrado ao curso técnico em Agropecuária, mudaram a sua vida. “É uma diferença enorme. Ao longo desses anos a gente se desenvolve e amplifica tudo o que a gente recebe na escola em forma de conhecimento”, diz ela.

    Amor pelos livros 

    Uma adolescente lê ao lado de seu professor, um homem negro. Ambos usam máscara

    As oficinas de escrita e leitura da escola rural incentivaram o seu interesse pelos livros. Hoje, Ilza quer ser agricultora e escritora

    Além do conhecimento técnico e empreendedor, a Educação de qualidade desenvolveu em Ilza o amor pela literatura. “Em 2017, eu li o primeiro livro da minha vida. Era ‘A Menina que Cavava com a Caneta’. Mas quando cheguei aqui [na escola], com as oficinas de leitura e escrita, comecei a ler ainda mais”, conta ela. Escrito por Sara Correia, a obra citada por Ilza conta a história de uma menina que vive em uma pequena cidade do interior da Bahia. Filha de pais humildes, ela tenta mudar a sua vida e a da sua família através dos conhecimentos que ganha na leitura. A conexão com a história de Ilza não passa despercebida: “é uma história de superação, e isso anima a gente, né? Me identifiquei demais”, compartilha a jovem.

    No futuro, a adolescente espera seguir vivendo e trabalhando no campo – e conciliar a agricultura com o objetivo de se tornar escritora. “[Estou escrevendo] um livro junto com um colega da minha turma. É um romance com aventura, com comédia romântica, e já temos alguns capítulos. Uma professora nossa também está sempre junto da gente, sempre nos apoiando”, conta. E se fosse possível resumir a sua experiência na CFR-PTN com o dom da literatura e transformar o tempo que passou na escola em um livro? Sorrindo, Ilza logo pensa qual seria o título: “desafios e conhecimento”.

    Você pode ajudar outros adolescentes da zona rural a terem mais oportunidades por meio da Educação. Saiba como em www.tributoaofuturo.com.

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