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Diabetes | Uma epidemia silenciosa que só cresce
DATA: 14/11/2022
No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14/11, é hora de fazer um importante alerta: o diabetes é a doença crônica não-transmissível que mais cresce no mundo. De acordo com o último levantamento da Federação Internacional de Diabetes, 537 milhões de pessoas vivem com a doença em todo o planeta e, em 2045, estima-se que serão 783 milhões.
São números que chamam a atenção, mas como prevenir? Quais são os sinais e sintomas? Quais são os riscos?
Para começar, vamos entender o que é a doença
O diabetes é caracterizado por uma elevação dos níveis de glicose no sangue, gerada pela falta de produção do hormônio insulina ou pela resistência das células do corpo ao efeito da insulina.
A insulina é responsável por transportar glicose para dentro das células, onde é transformada em energia. A falta desse controle aumenta a glicose no sangue, podendo instalar um quadro de diabetes.
Entre os tipos da doença, os mais conhecimentos são o diabetes tipo 1 e o diabetes tipo 2. Menos prevalente, o tipo 1 é considerado uma doença autoimune e é detectado geralmente na infância. Já o tipo 2 é o mais comum e está ligado principalmente ao estilo de vida.
Causas e fatores de risco
O Diabetes está associado a fatores genéticos e de estilo de vida. Hábitos alimentares ruins, ricos em produtos alimentícios processados e ultraprocessados, e o sedentarismo são um prato cheio para o desenvolvimento da doença. Histórico familiar da doença, idade superior a 45 anos, síndrome de ovário policístico são outras causas associadas ao diabetes.
Sinais e sintomas de uma doença silenciosa
O crescimento acentuado de casos da doença no mundo é preocupante, especialmente porque metade das pessoas diabéticas não sabem que tem a doença. Isso acontece porque na grande maioria dos casos, o diabetes tipo 2 não ocasiona sintomas.
No entanto, anos após a instalação da doença, os níveis de glicose no sangue passam a ficar muito elevados e alguns sinais costumam aparecer. São eles: perda de peso, fome e sede excessivas, vontade frequente de urinar e aumento do volume de urina.
Se o diabetes não for controlado, podem ainda ocorrer formigamento nos pés e mãos, feridas que demoram a cicatrizar, visão embaçada e infecções frequentes na bexiga, pele e rins.
Consequências de alto impacto para a saúde
A longo prazo, a glicemia elevada pode trazer grandes impactos ao organismo. Entre os principais riscos estão as doenças cardiovasculares, como infartos, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e entupimento de artérias, especialmente das pernas e pés, além da formação de aneurismas.
Outras consequências são: retinopatia (danos à retina, tecido no fundo do globo ocular, que levam à cegueira), falência renal, neuropatia periférica (comprometimento dos nervos) e amputações em decorrência de feridas capazes de evoluir para gangrena, como o pé diabético.
Como prevenir e tratar?
O planejamento alimentar e a atividade física são importantes para ajudar a controlar o diabetes. Algumas pessoas são capazes de controlar o diabetes tipo 2 dessa forma, porém outras podem precisar de medicações específicas.
A alimentação saudável, baseada em alimentos naturais ou minimamente processados e rica em nutrientes, é essencial. Estudos recentes apontam que uma dieta com redução de carboidratos é altamente benéfica para o tratamento de diabetes tipo 2, estratégia reconhecida pela Associação Americana de Diabetes.
Os exercícios físicos são outro pilar de sustentação para a prevenção e tratamento da doença. A recomendação é ao menos 150 minutos de exercícios aeróbicos por semana, distribuídos em ao menos três dias, e complementados por treinos de força (musculação).
Acompanhe sua saúde periodicamente, adote um estilo de vida saudável, previna-se do diabetes!
Para saber mais, acesse o site da Sociedade Brasileira de Diabetes e da Associação Americana de Diabetes
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