No Terminal Oceânico da Barra do Dande foram montados os BRAÇOS DE CARREGAMENTO MARÍTIMOS dos BERÇOS 1 e 2....
Confira matéria do Valor Econômico que destaca a retomada de crescimento da OEC
DATA: 25/01/2022
Publicada no dia 19/01, matéria publicada no Valor Econômico destaca as novas obras conquistadas pela OEC e como isso irá ampliar o backlog da empresa e gerar novos empregos.
Você pode acessar a matéria completa aqui ou ler abaixo.
OEC voltou a engordar carteira de obras em 2022
Após anos de retração, construtora da Odebrecht amplia ‘backlog’ em US$ 845 milhões ao final no ano passado
Por Taís Hirata — De São Paulo
Após anos de encolhimento, a OEC, braço de engenharia da Novonor (ex-Odebrecht), voltou a ampliar sua carteira de projetos em 2021. O “backlog” (estoque de obras) cresceu cerca de US$ 845 milhões no ano passado. A construtora é vista como o principal veículo de retomada de crescimento do grupo, que enfrenta a maior recuperação judicial já realizada no país.
A OEC havia encerrado 2020 com US$ 2,74 bilhões de projetos em carteira, um valor 20% menor que no ano anterior. Com o processo de reestruturação da
construtora, a meta é chegar a 2025 com um “backlog” de aproximadamente US$ 4,25 bilhões.
“2021 foi um ano ainda marcado pela pandemia, a empresa sofreu com a postergação de projetos que estavam previstos. Por outro lado, conseguimos estruturar melhor nossa operação no Brasil e foi um ano de conquistas importantes”, afirma Raul Ribeiro, diretor da OEC para o Brasil.
O crescimento da carteira foi impulsionado principalmente pelo aumento do escopo de contratos no Brasil e no Peru, além de grandes projetos conquistados na África, em especial a obra de uma refinaria em Angola, no valor de US$ 920 milhões.
A expectativa para 2022 é positiva. Ao menos no mercado brasileiro, a construtora projeta um crescimento entre 20% e 30%, segundo o executivo. Essa alta deverá ser impulsionada principalmente pelos leilões de infraestrutura realizados em 2021, que deverão fazer neste ano a contratação das obras exigidas nos contratos, afirma Ribeiro.
“No Brasil, a companhia tem um ‘pipeline’ bastante grande, de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões, de projetos que estamos vislumbrando para o médio e longo prazo. Vários deles deverão acontecer em 2022, até pelos leilões do ano passado. São projetos privados, que têm um prazo determinado para iniciar as obras. Há uma expectativa grande de que, nos setores de energia, saneamento e logística, sejam lançadas licitações privadas importantes neste ano”, afirma.
Nesses três segmentos, outra estratégia adotada pela companhia tem sido estudar por conta própria projetos específicos que serão leiloados, para propor soluções diferenciadas de engenharia e, então, procurar possíveis investidores. Ribeiro destaca que participar de concessões não é um foco para o grupo, mas que a OEC não descarta entrar como minoritária em consórcios.
O diretor afirma que as concessões de infraestrutura têm sido essenciais para a retomada do mercado de construção como um todo, mas também destaca a importância de projetos públicos.
Nos últimos dias, a OEC confirmou a vitória em uma licitação pública do governo de Alagoas, para a construção de mais um trecho do Canal do Sertão no Estado. O contrato, de 40 meses, soma R$ 429,8 milhões.
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