A Vexty realizou, na noite de 13/11, no edifício sede da Entidade, em São Paulo, um evento para celebrar...
Análise do cenário macroeconômico.
DATA: 23/08/2022
Resumo do cenário econômico e desempenho dos ativos financeiros
Após a divulgação de índices de inflação abaixo do esperado para a economia brasileira e, principalmente, na economia norte-americana, houve uma mudança importante na percepção dos agentes do mercado financeiro sobre qual seria o tamanho do aperto necessário na política monetária, praticado pelos bancos centrais, com o objetivo de contenção da persistente inflação. Desta forma, as curvas de juros futuros tiveram quedas relevantes em todos os prazos, principalmente na parte mais curta, de prazos menores que 10 anos, dando espaço, assim, para um redirecionamento parcial das alocações dos investidores para os ativos de risco. A taxa de juros dos títulos de 10 anos do tesouro americano, teve recuo do nível máximo do ano, de 3,49%, atingida em 14 de junho deste ano, para níveis em torno de 2,90%, na terceira semana de agosto. A taxa de juros da economia brasileira, para o mesmo prazo e período, saiu dos níveis de 13,14% para 12,39%.
Adicionalmente, as últimas informações prestadas pelo FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) do FED indicam que a velocidade e a intensidade dos próximos ajustes de juros dependerão dos indicadores de atividade e de inflação dos próximos meses. Portanto, permanece, entre os investidores, a percepção de que possa ocorrer uma leve recessão nas economias mundo afora.
A temporada de divulgação de resultados demonstrando robustez e solidez nos balanços das companhias listadas na bolsa do Brasil, assim como nos EUA, animou o ânimo dos investidores e ajudou o índice S&P 500, principal índice da NYSE (New York Stock Exchange), a retomar níveis acima dos 4.200 pontos até a terceira semana de agosto, representando uma recuperação de mais de 17%, em Dólares americanos, ante o menor nível do índice no ano, ocorrida em 17 de junho, quando o indicador atingiu a marca de 3.666 pontos. Apesar disso, o número representa ainda uma desvalorização do índice na ordem de mais de 10%, em Dólares, desde o seu maior nível em 3 de janeiro, quando era negociado a mais de 4.700 pontos. Da mesma forma, acompanhando a melhora do entusiasmo entre os investidores, o Ibovespa teve forte recuperação e encerrou a terceira semana de agosto em um patamar superior a 111 mil pontos, representando um aumento de cerca de 16% em relação ao nível de 20 de julho, quanto havia atingido o menor patamar do ano (aprox. 95.700 mil pontos).
No mês de julho a carteira de Renda Variável da Vexty teve alta de 5,40% contra 4,69% do Ibovespa.
A carteira de ativos Global apresentou alta no mês de julho, com a rentabilidade do portfólio atingindo 4,93% no mês, em Reais, ou aproximadamente 5,94% em Dólares americanos. Lembrando que nesta carteira possuímos alocações em ETF de bolsa americana (S&P), ETF de bolsa global (MSCI World) e fundos de ativos de crédito global, todos denominados em Dólares.
Outra classe de ativos que mostrou recuperação nas últimas semanas, assim como os ativos de renda variável, é a classe Renda Fixa Global com Hedge. Com alta de 2,66% em julho, a rentabilidade da carteira acumulada no ano alcançou desvalorização de 2,86%, terreno ainda negativo, no entanto, uma recuperação importante em relação ao número apresentado ao final de junho, quando a carteira exibia desvalorização de 5,38%. O índice de referência da classe (Barclays Global Aggregate Hedge USD), por sua vez, apresentou um resultado negativo de 7,17% no período janeiro a julho de 2022.
Na carteira de Multimercado continuamos obtendo resultados consistentes, em meio a um mercado de alta volatilidade, com a carteira Vexty Multimercado exibindo alta de 12,56% no acumulado até julho. A rentabilidade alcançada representa um excesso de retorno em relação ao CDI na ordem de 5,70% e 7,79% em relação ao índice de referência da classe, o IFMM-A (Índice de Fundos Multimercado Abertos, BTG). Além do resultado positivo, a baixa correlação da carteira em relação as outras classes contribui para o portfólio, melhorando a relação risco-retorno dos perfis.
Na Renda Fixa Curto Prazo, com um mercado de crédito local relativamente comportado, taxas de juros altas e spreads de crédito levemente acima dos níveis históricos, o desempenho da carteira até o final de julho representava retorno relativo de 104% do CDI, ou seja, 6,79% contra 6,49% do índice. Também em renda fixa, mas dentro da carteira de alocação em títulos indexados à inflação, continuamos com excesso de retorno em relação ao índice de referência, o IMA-B 5+, com a carteira apresentando alta de 1,49% ante 0,16% do indicador.
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