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Agricultores de Macaé recebem práticas do Programa Social da Fundação
DATA: 22/11/2022
Produtores da comunidade do Sana estão sendo beneficiados por ações para aumentar a produtividade e sustentabilidade em suas propriedades
Quase 100 pessoas que vivem na comunidade do Sana, em Macaé (RJ), estão sendo beneficiadas por práticas socioambientais promovidas pela Fundação Norberto Odebrecht. As ações, que envolvem a capacitação de agricultores familiares para o aumento da produtividade e da sustentabilidade de seus plantios, são baseadas no Programa Social da Fundação, o PDCIS, e estão sendo implementadas junto a 30 famílias de produtores rurais como parte de uma iniciativa em colaboração com a Ocyan, empresa de óleo e gás do Grupo Novonor.
O projeto social teve início em julho, a partir de uma parceria firmada entre a Ocyan, a Fundação, o Governo Municipal e a Associação dos Produtores da Agricultura Familiar do Sana (APAF-SANA). Relembre aqui como foi lançamento da iniciativa!
Com o apoio de parceiros, a primeira ação realizada junto aos agricultores familiares da região foi a de capacitação e implementação do chamado Planejamento Integrado de Propriedade (PIP). Prática desenvolvida a partir da experiência da Fundação e das organizações que fazem parte do PDCIS no Baixo Sul da Bahia, o PIP promove um diagnóstico da propriedade do beneficiário, ajudando-o a saber qual são os melhores lugares para plantar, manter a reserva legal, criar animais e construir. Na prática, ele permite que os produtores possam otimizar suas áreas produtivas.
Quem já está sendo beneficiado é Adalto Berguerand, agricultor da região. Para ele, ter apoio para produzir mais e melhor vai permitir que ele sustente sua família sem precisar recorrer a outros trabalhos: “estar [sendo beneficiado pelo] projeto vai melhorar nossa renda, e eu vou poder me dedicar mais ao que eu mais gosto de fazer, que é mexer com a terra”, conta ele. Outro produtor beneficiado, Leandro Rosa cultiva banana, banana da terra e aipim em sua propriedade. “Espero que o projeto realize a nossa vontade, que é trabalhar na lavoura e continuar trabalhando no campo. Que nos ajude bastante em nosso ramo”, diz.
Francisvaldo Roza é diretor da Casa Familiar Rural de Igrapiúna (CFR-I), instituição parceira do PDCIS que tem contribuído para capacitação destes agricultores junto a consultores. Para ele, o PIP é uma ação que permite ao beneficiário ter uma visão mais ampla de sua propriedade. “Essa iniciativa também traz uma espécie de ‘marco zero’ para nós e para a Fundação sobre como esta comunidade está em termos de produção, práticas ecológicas, e muito mais”.
Algumas das análises que já puderam ser feitas na relação junto à comunidade identificaram, por exemplo, que as culturas predominantes na região são as de hortaliças, banana, café, inhame e aipim. Além disso, identificou-se que há uma variação muito grande de tamanho de propriedade na no Sana, mas que as áreas produtivas – ou seja, onde efetivamente se planta e se colhe – tendem a ser pequenas, com uma média de 10 a 15 hectares.
Cláudia Pimentel, coordenadora de Sustentabilidade e Parcerias na Fundação Norberto Odebrecht, explica a importância da elaboração deste marco zero junto à realização da ação. “Com informações como estas, será possível para nós e para nossos parceiros adaptar ainda melhor a nossa tecnologia social, o PDCIS, para lidar com as necessidades específicas daquela região. Isso significa moldar o projeto social ao que essas pessoas mais precisam, apoiando o território do Sana a se transformar efetivamente”, diz ela.
Para Kátia Santos, integrante da área de Responsabilidade Social na Ocyan, já é possível notar a mudança gerada pelo programa. “Os agricultores com quem tive contato começaram a alimentar o sonho de crescerem e se desenvolverem de forma mais sustentável. Eles estão diante de uma ‘nova retomada’ frente aos desafios que enfrentam”, opina ela. “A parceria da Ocyan com a Fundação, tenho certeza, está criando um caminho para fortalecer a vocação da comunidade do Sana na agricultura familiar”, diz.
A capacitação dos agricultores e a implementação dos PIPs deve ser finalizada em novembro, após cerca de 2 meses de trabalho. Mas o projeto de impacto social na região não acaba aí: os agricultores e agricultoras do Sana serão beneficiados com outras práticas do PDCIS até o ano de 2025.
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