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A resiliência e o setor de riscos e seguros
DATA: 26/05/2020
Um famoso Ted Talk de Bill Gates, feito em 2015, já mencionava que o grande risco global dos próximos anos não era uma guerra nuclear, e sim uma pandemia causada por um vírus que pudesse infectar e ameaçar a vida de milhões de pessoas, em todo o mundo.
Mas ao que tudo indica, não estávamos preparados à altura para enfrentar a situação. Apesar de não ser a primeira pandemia – a humanidade já viveu muitas delas – o surto global de covid-19 é um desses grandes eventos sem precedentes, dada a sua velocidade e proporção, o que deixa claro que os problemas do século XXI estão cada vez mais complexos, trazendo uma outra urgência e dimensão à capacidade do ser humano de se adaptar e recuperar.
O fato é que há muitas lições a aprender com esta crise, tanto do ponto de vista pessoal – a importância que damos à prevenção de riscos em nossas vidas – quanto do ponto de vista empresarial – o que faremos para nos preparar melhor diante dos riscos a que estamos expostos?
Os desafios do setor de riscos e seguros
Recentemente, seguros como o de vida e viagem, que tinham como prática majoritária não contemplar coberturas decorrentes de pandemias, estão flexibilizando esta cláusula neste momento. “Empresas e beneficiários devem entender, no entanto, quais são as definições para a sua apólice”, alerta Verena Sá, da área de Seguros de Pessoas da Horiens.
Ela conta que desde o início da pandemia, está dialogando sobre este tema com as seguradoras e os segurados. “O impacto da pandemia nas relações securitárias é um assunto relevante para todas as partes – pessoas, empresas, seguradoras e corretoras. Nós fazemos a gestão de apólices com mais de 35 mil vidas e estamos participando ativamente das discussões. Esse nosso papel é ainda mais fortalecido nos momentos de crise como esta que estamos vivenciando”, explica Verena Sá.
“A atuação da Horiens foi fundamental para que eu tivesse informações atualizadas e segurança para tomar decisões no cenário da covid-19. Moro e trabalho na África do Sul e tinha feito a aquisição de um seguro de viagem internacional, por meio da Horiens, para meus sogros, que vieram nos visitar. Quando a pandemia foi anunciada, tive muitas dúvidas sobre a cobertura caso tivéssemos necessidade de utilizar o seguro e pude contar com todo o suporte da empresa”, conta Flavio Rosa, integrante da OEC, uma das empresas atendidas pela Horiens.
A cláusula de exclusão de pandemias existe, basicamente, para que eventos de extensão imprevista não superem de modo expressivo o cálculo do risco originalmente definido. “Se, por um lado, essa é uma lógica legítima, por outro, há que se pensar em estratégias e abordagens que conversem com os desafios de um mundo que se transforma em velocidade indescritível. O setor de riscos e seguros no Brasil tem se mantido atento e proativo, em linha com as melhores práticas. Isso é extremamente positivo”, conta Laudelino Soares, líder da área de Seguros de Pessoas na Horiens.
Paula Bernardoni, diretora de distribuição e planejamento da Prudential do Brasil, explica que a decisão de incluir coberturas decorrentes do novo Coronavírus nas apólices envolveu um processo bastante criterioso. “Realizamos um detalhado estudo atuarial com o objetivo de realizar as indenizações para os casos de sinistro pelo novo Coronavírus de forma segura e eficiente”, conta.
Para ela, o grande desafio atualmente é viver uma forte crise no âmbito da saúde, frente a uma doença sem tanto histórico e estatísticas anteriores que ajudem na tomada de decisões.
“Nosso foco é permanecermos imersos na avaliação do momento com profunda responsabilidade. Estamos utilizando, inclusive, a nossa experiência no exterior – já que a matriz da Prudential é nos Estados Unidos, país que também vive a doença de forma muito intensa, infelizmente”, afirma Paula. “Em paralelo, já tivemos importantes aprendizados nesta crise. Uma das questões é o desenvolvimento de projetos digitais, o que tem tornado nossas operações mais rápidas e eficientes”, completa.
A máxima de que situações desafiadoras também são momentos de reinvenção tem se provado, mais uma vez. “Sem dúvida, este tem sido um período intenso de aprendizados e evolução, inclusive para o setor em que atuamos. Na Horiens, temos o compromisso de intermediar o processo de forma profunda e qualificada e certamente sairemos disso tudo ainda mais preparados para apoiar grandes indústrias em seus planos de mitigação de riscos”, conclui Verena Sá.
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