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As ações dos Negócios do Grupo Odebrecht que visam promover a equidade de gênero
DATA: 03/03/2020
08 de março | Dia Internacional das Mulheres
No Grupo Odebrecht, promover a equidade de gênero é uma prioridade. Acreditamos que a diversidade, inclusive de gêneros, alavanca o engajamento das pessoas e potencializa a geração de resultados.
Um pouco do cenário
Ainda hoje são muitas as barreiras enfrentadas pelas mulheres no ambiente empresarial. Para se ter uma ideia, segundo a International Labour Organization, apenas 39% das mulheres em todo o mundo, em idade produtiva, estão no mercado de trabalho. Para complementar, a diferença salarial entre homens e mulheres no mundo é de 22%, com grande variação entre os países, independentemente do nível hierárquico. No Brasil, uma pesquisa do IBGE de 2018 apontou que mulheres dedicam quase o dobro do tempo dos homens em tarefas domésticas, mesmo trabalhando fora de casa.
Esses são alguns poucos dados que demonstram o quanto ainda temos a evoluir quando se trata de equidade de gênero.
Aqui no Grupo Odebrecht
Hoje temos aproximadamente 6.500 mulheres no Grupo Odebrecht. Um número ainda baixo se comparado ao efetivo total. A boa notícia, é que entre os jovens profissionais que estão iniciando carreira no Grupo, o percentual de mulheres aumenta e chega a 50%.
Iniciativas adotadas pelos Negócios demonstram a vontade do Grupo Odebrecht em não apenas aumentar o número de mulheres contratadas, mas também em oferecer condições que priorizem a equivalência de oportunidade para mulheres e homens, tanto internamente, quanto nas comunidades onde as empresas operam.
Confira alguma dessas iniciativas
Ocyan
Em 2019, a Ocyan estruturou um programa de Diversidade e Inclusão, que, no primeiro momento, foca nos dois pilares: equidade de gênero e pessoas com deficiência. Um comitê, formado por executivos das áreas de apoio e da linha, acompanha e aprova as ações e incentivos elaborados pelos integrantes voluntários.
Os integrantes já têm o que comemorar com os avanços do programa. Uma das ações implementadas reforça a importância e incentiva o aleitamento materno. Agora, na Ocyan, além da licença de 120 dias e do intervalo diário para amamentação já previstos pela CLT, a integrante poderá optar por estender sua licença maternidade por quinze dias adicionais ou seguir com uma jornada reduzida de quatro horas diárias, até que o bebê complete seis meses de idade. O objetivo do novo benefício é também proporcionar às integrantes um retorno gradual e equilibrado às atividades na empresa durante o período de adaptação à nova realidade, prezando pela saúde dos bebês, que podem ficar mais tempo com suas mães antes da volta ao expediente regular.
O Ocyan também foi destaque em matéria da Forbes (clique aqui para ler). As integrantes, Clarisse Rodrigues e Carla Malafaia, ocupam cargos de liderança em uma das sondas de perfuração da empresa, quebrando o paradigma em um ambiente predominantemente masculino.
Braskem
A Braskem trabalha todos os dias para se tornar uma empresa cada vez mais inclusiva e acolhedora, garantindo oportunidades iguais para todos. Suas iniciativas estão baseadas em cinco frentes de trabalho voltadas para a inclusão e o empoderamento de grupos historicamente minorizados. Na frente de gênero, a Braskem é orientada pelos Princípios de Empoderamento da Mulher da ONU Mulheres e do Pacto Global.
Um dos exemplos de como a Braskem desenvolve programas neste sentido está no Grande ABC, em São Paulo, onde possui o “Empreendedoras Braskem”. O programa incentiva o empreendedorismo feminino e a geração de renda no entorno de seu polo petroquímico. Recentemente, a empresa abriu as inscrições para a segunda edição. A iniciativa, realizada em parceria com a Rede Mulher Empreendedora, oferece 40 vagas para capacitação profissional, empoderamento econômico e acompanhamento de mentores profissionais.
Rayanne Ouriques, 23 anos, residente de Santo André conta como o programa lhe ajudou a aumentar seu negócio em proporção e renda. “Hoje sei como rentabilizar meu lucro, aplicar meu capital de giro e tenho um plano de negócios com metas e objetivos. Como mulher, o programa foi fundamental para acreditar em mim e no empreendedorismo feminino”.
Atvos
Comprometida com a promoção de equidade de gêneros, a Atvos aderiu em 2019 aos Princípios de Empoderamento das Mulheres da Organização das Nações Unidas (ONU).
No Mato Grosso do Sul, o Energia Social, programa de investimento socioambiental da empresa, criou o “Elo com Elas”, curso que capacita gratuitamente mulheres a operarem máquinas agrícolas. O projeto inclui ainda aula de empreendedorismo, ética e cidadania, legislação trabalhista, além de mecânica aplicada e mecânica básica.
Por meio do programa Energia Social, a Atvos também incentiva o empresariamento feminino no interior de São Paulo. Em Mirante de Paranapanema, apoiou a ampliação da Casa de Laticínios da Associação de Mulheres Assentadas, o que contribui para a ampliação da produção de laticínios.
Fundação Odebrecht
A igualdade de gênero é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) trabalhados pela Fundação Odebrecht e é por meio do seu Programa Social, o PDCIS, que o empoderamento feminino no campo tem sido estimulado, principalmente por meio do exemplo. São inúmeras as histórias de mulheres que estão ocupando espaços importantes no Baixo Sul da Bahia.
Exemplos como Rita Cardoso, diretora da Casa Familiar Agroflorestal, instituição parceira da Fundação. Para ela, é essencial que jovens agricultoras tenham consciência do seu papel na sociedade. “O que fortalecemos em nossas alunas é que elas podem chegar em qualquer lugar. Para isso, temos que ter uma educação que seja contextualizada e que empodere, principalmente na zona rural”.
Estar rodeada de mulheres independentes faz a diferença para Júlia Teles. Aos 17 anos e aluna da Casa Familiar Rural de Presidente Tancredo Neves, ela conta que se fortalece a partir da presença de suas professoras. “Elas são educadoras, trabalham no campo e ensinam o que aprenderam. Precisamos quebrar a ideia de que agricultura é só para homem”, reforça a estudante.
OLI
Em Lambayeque, costa norte do Peru, a OLI lidera o H2Olmos, concessionária do Projeto de Irrigação Olmos, atualmente em operação. Lá nasceu o programa “Super Chica de Olmos”, que promove o empoderamento feminino em estudantes da região.
No programa, as integrantes líderes de H2Olmos visitam os centros educativos ao redor do projeto e, por meio de depoimentos que relatam suas histórias de vida e carreira, inspiram suas ouvintes. Por sua vez, as crianças e as jovens participam de uma competição, na qual são convidadas a responder, por meio de desenho ou texto, a pergunta “quais são os seus super poderes?”. Assim, com respeito e diálogo, a H2Olmos pretende contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, próspera e inclusiva.
Horiens
A Horiens elegeu o tema Mulheres para o primeiro grupo de trabalho de seu Comitê de Diversidade e Inclusão, formado neste ano. O objetivo é ouvir, discutir e implantar práticas que mantenham a empresa em constante evolução.
“Sabemos que esta agenda precisa avançar nas empresas, em todo o mundo. Aqui não é diferente e estamos nos mobilizando para fomentar ainda mais as discussões e iniciativas que envolvem a igualdade de gêneros no ambiente empresarial, começando pela escuta”, explica Fernanda Antonelli, líder da área de Pessoas e Comunicação na Horiens.
O lançamento do grupo de trabalho ocorrerá no dia 13/3 com uma oficina mediada por profissionais do projeto Entre Nós, especializado em trabalhos coletivos voltados ao autoconhecimento, empoderamento e autoconfiança.
Ao longo do ano, o Comitê de Diversidade e Inclusão da Horiens, criado em fevereiro de 2020, vai trazer à tona também discussões entre os integrantes sobre outros temas relevantes ligados à diversidade.
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