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Conservação ambiental é foco de ações no Baixo Sul da Bahia
DATA: 28/06/2019
De acordo com a pesquisa global Easy Day 2019, realizada pelo Instituto Ipsos, o desmatamento é um dos temas que mais preocupa o brasileiro, seguido da poluição das águas e da destinação de resíduos. No Baixo Sul da Bahia, essas inquietações e a necessidade de atuar em sinergia com a natureza são evidenciadas na atuação das instituições que compõem o Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade (PDCIS), iniciativa da Fundação Odebrecht.
Em 2018, importantes resultados em prol da conservação do meio ambiente foram alcançados na região. Nas Casas Familiares que fazem parte do PDCIS, os jovens matriculados mergulham no tema durante aulas práticas e teóricas, o que significou, apenas no ano passado, o total de 1.200 horas de formação em Educação Ambiental. “Nós participamos constantemente de ações que nos ajudam a entender a importância de proteger o ecossistema e a biodiversidade”, explica Gabriela Rocha, aluna do 3º ano da Casa Familiar Agroflorestal (Cfaf). As Casas Familiares Rurais de Igrapiúna (CFR-I) e de Presidente Tancredo Neves (CFR-PTN) também atuam nesse contexto.
Ainda de acordo com Gabriela, debater o assunto em sala de aula fortalece a noção de que é possível praticar agricultura com sustentabilidade. “Trabalhar de forma sustentável é essencial. Não podemos só tirar os recursos da natureza. Ou, então, a próxima geração não vai ter como produzir”, diz.
Aline Novais, mestre em agronomia e professora de biologia da CFR-I, salienta que a formação ambiental tem como objetivo implantar práticas agroecológicas na rotina dos jovens e estimular que eles as compartilhem com suas comunidades. “A partir disso, eles despertam a consciência de que precisam produzir em harmonia com a natureza. Em 2019, estamos abordando com as famílias dos jovens a relevância das fossas sépticas e o cuidado com os resíduos biológicos. Os estudantes, por sua vez, trabalham esses assuntos com seus vizinhos”, comenta.
Fazendo a diferença
Os resultados alcançados em 2018 pela Organização de Conservação da Terra (OCT), que também integra o PDCIS, foram significativos para as famílias beneficiadas e a região do Baixo Sul. Foram, por exemplo, 27.350 árvores plantadas pela instituição, totalizando mais de 240 mil desde 2012. A OCT atuou ainda na neutralização de 32 toneladas de carbono, um dos gases tóxicos do efeito estufa que contribui para o aquecimento global. Desde 2012, já são 2.345 toneladas do gás neutralizadas pela instituição.
Joaquim Cardoso, diretor executivo da OCT, reitera que essas iniciativas contribuem para melhorar a condição de vida dos produtores apoiados. ”A conservação ambiental é a essência do desenvolvimento integrado e sustentável. A OCT tem como estratégia levar conhecimentos e experiências aos beneficiários, permitindo reflexões a favor do futuro dessa e das próximas gerações”, pontua.
Outros dois destaques da OCT foram 30 nascentes recuperadas (sendo 245 desde 2012) e 20 fossas sépticas implantadas em propriedades rurais. Rogério Ribeiro, coordenador da área de conservação ambiental da OCT, complementa que “mais do que alcançar as metas pactuadas, é gratificante poder contribuir de forma efetiva no empoderamento dos atores locais e na multiplicação dos conhecimentos adquiridos, impactando de forma positiva a vida de todos envolvidos”.
Vale saber: conservação ambiental é uma das seis frentes de atuação da Fundação Odebrecht. Conheça!
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