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  • Horiens promove encontro sobre o papel da análise quantitativa na gestão de riscos e seguros

    DATA: 29/08/2025

    Publicado por: Horiens

    Evento reúne especialistas e lideranças para debater como dados, simulações e metodologias avançadas apoiam decisões estratégicas em riscos corporativos

     

    A Horiens realizou ontem (27/08), em São Paulo, o encontro “Do risco ao seguro: o papel da análise quantitativa na tomada de decisão”. O evento reuniu especialistas e lideranças para debater como dados, simulações probabilísticas e metodologias avançadas de gestão de riscos vêm apoiando decisões estratégicas em riscos corporativos. A programação contou com painéis que aprofundaram a discussão sobre a otimização de programas de seguros, a tomada de decisão e o diálogo estratégico com o mercado segurador.

    “Acreditamos que dominar profundamente os riscos e incertezas não apenas fortalece a resiliência das empresas e dos profissionais, mas também abre espaço para transformar desafios em oportunidades. O evento cria um espaço para ampliar conhecimento, trocar experiências e gerar conexões que impulsionem estratégias mais robustas e inovadoras para lidar com os riscos em seus ambientes de negócios”, afirmou Carlos Eduardo Lichtenberger Jr, diretor de Riscos e Seguros da Horiens para Infraestrutura e Concessões.

    Marcio Santos, líder do Risk Labs da Horiens, falou sobre estratégias de quantificação de riscos para otimização do programa de seguros das empresas, especialmente aquelas expostas a riscos complexos. “Nosso propósito foi apresentar aos convidados uma abordagem construída a partir da convergência entre as experiências da Horiens, da indústria e da academia, com foco no fortalecimento da integração da agenda de análise de riscos com os temas de contratação do programa de seguros e os critérios corporativos de retenção de riscos – como apetite e tolerância – além de abrir espaço para o compartilhamento de desafios e expectativas relacionados à quantificação de riscos, reconhecida como uma das etapas mais complexas e decisivas do processo.”

    Para Ingrid Gregorio, gerente de Riscos e Seguros da Horiens, grande parte das empresas se preocupa com o tema, mas ainda elabora suas matrizes de risco de forma isolada – operação, financeiro, compliance, TI, entre outras –, quando a real necessidade é integrar os riscos capturados em todas estas áreas com o programa de seguros contratado. “Nesse processo, o corretor tem um papel essencial de traduzir o levantamento feito pelo Risk Manager e explicar para o mercado quais riscos precisam estar cobertos e como. Neste contexto, a análise quantitativa de riscos entra como uma ferramenta estratégica para entender até onde a empresa pode ir, garantir a contratação coerente de seguros e evitar decisões que comprometam a continuidade no negócio em situações catastróficas”, destacou.

    Guilherme Perondi Neto, diretor presidente da Swiss Re no Brasil, lembrou que o mercado de seguros tem passado por transformações importantes nos últimos anos, com o impacto crescente de perdas secundárias, como as relacionadas a catástrofes naturais. “Houve, de fato, uma perda de capacidade no mercado, mas já percebemos uma recuperação, com maior disponibilidade de capital para resseguros. A tendência é de queda gradativa de preços nos próximos anos, dependendo de cada região e linha de negócio.”

    Para Perondi Neto, estratégias bem sucedidas de transferência de riscos exigem um plano de trabalho de médio a longo prazo e estruturado. “É importante que os risk managers tenham um plano consistente de diálogo com o mercado. Existe ainda uma grande assimetria de informação entre seguradoras e segurados, e isso só pode ser superado com relacionamento estratégico. Escolher os parceiros certos, investir tempo no diálogo técnico e contar com soluções como consultorias ou risk advisors são caminhos que ajudam a criar acesso e confiança. O mercado é, acima de tudo, relacional.”

    Idealizado e promovido pela Horiens, em parceria com o Grupo 4IM, o evento teve patrocínio da seguradora Swiss Re e contou com o apoio da Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR) e do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP).

    A programação contou com os seguintes painéis:

    Painel I – Os desafios atuais dos Risk Managers

    Painel II – Simular para Decidir: Estratégias de Quantificação de Riscos em Empreendimentos Complexos

    Painel III – Análise quantitativa na prática: Otimização do programa de seguros

    Painel IV – Diálogo com o mercado segurador: Visões de futuro e reflexões

     

    Confira o depoimento de outros participantes

    “O que os participantes podem levar do nosso evento é a conexão clara e forte entre a gestão de risco e o programa de seguros, e uma gestão de riscos baseada na quantificação. É isso que vai dar materialidade e força para sua transferência mais adequada dentro do programa de seguros.”

    Ricardo Pichani Celestino, Gerente de Riscos e Seguros da Horiens

    “A análise qualitativa dos dados do seu risco é muito importante, porque proporciona o correto dimensionamento do que precisa ser feito com relação à gestão de risco e contratação de seguros.”

    Mauricio Martins Botelho, Insurance & Risk Manager da ABB Ecuador S.A.

    “Foi uma análise profunda e enriquecedora. Muito interessante ver como os bastidores funcionam com relação à gestão de riscos e como se aplica ao nosso dia a dia, como tomar a decisão do transferir mais risco versus o custo que isso traz para a companhia.”

    Renata Weirich, coordenadora de Seguros da Braskem

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