Com seu Guia de Diversidade e Inclusão e Guia de Comunicação Inclusiva, Horiens dá passos importantes para promoção de...
3ª edição do Diálogos de Impacto debate protagonismo juvenil dentro e fora das empresas
DATA: 15/08/2022
Os jovens podem apoiar empresas e comunidades a se tornarem lugares melhores? E como é possível dar espaço para que a juventude se torne protagonista desta transformação? Com estas questões em mente, a Fundação Norberto Odebrecht promoveu na última sexta-feira (12), mais uma edição do Diálogos de Impacto, programa de transmissões ao vivo destinado a integrantes do Grupo Novonor e pessoas interessadas em temas que geram impacto social. O evento, que coincidiu com as comemorações globais do Dia da Juventude, 12 de agosto, debateu o protagonismo juvenil dentro e fora das empresas junto a convidados com anos de experiências pessoais e profissionais no tema e mais de 170 espectadores.
Com o slogan ‘Jovens protagonistas, jovens empreendedores’, a edição reuniu Bruna Fonseca Augusto, gerente de Gestão de Pessoas na Ocyan; Adélcio Sousa, coordenador de Parcerias na Fundação Norberto Odebrecht; e Luanda Santos, analista de Riscos e Seguros na Horiens Risk Advisors, que também atuou como mediadora.
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Primeira palestrante a compartilhar sua visão sobre o tema, Bruna Fonseca apresentou os projetos da Ocyan para captar e engajar jovens talentos. “Temos uma trilha de ‘programas jovens’, que vão desde o jovem aprendiz e estagiário até o praticante e o trainee. Com eles, este jovem cria uma carreira na qual ele pode ser protagonista. E isso está intrinsecamente alinhado a nosso jeito de atuar, à Nossa Cultura, pois estamos dentro de um Grupo que valoriza essa juventude”, disse ela.
Para garantir mais igualdade e diversidade na seleção destes talentos, a empresa realizou um programa de recrutamento às cegas: além do não-uso de câmeras no momento da entrevista, virtual, os entrevistadores foram capacitados para evitar perguntas pessoais que possam dar espaço a vieses inconscientes. “A gente precisa focar muito mais nas competências do que em questões pessoais. Isso contribui para uma mistura de gerações, que eu diria que é uma riqueza para as empresas”, opinou ela.
Empoderamento da juventude
Quem também abordou a relevância de empoderar os mais jovens para se relacionarem com outras gerações foi Adélcio Menezes, coordenador de Parcerias na Fundação Norberto Odebrecht. Segundo ele, este é um dos objetivos da atuação das Casas Familiares, escolas rurais parceiras do Programa Social da Fundação. “Nós temos famílias que vêm trabalhando com a agricultura há muito tempo, e, de repente, jovens de 14 a 16 anos vêm trazendo novas técnicas, técnicas mais apuradas, para seus pais. É um desafio. Mas as Casas trabalham com uma educação contextualizada, que traz as famílias para dentro do processo formativo, e fomentam essa passagem de conhecimento”, explicou ele.
E este empoderamento não se restringe à atuação da organização no Baixo Sul da Bahia: em sua fala, Adélcio também anunciou a realização do Na Onda do Bem, programa de voluntariado da Ocyan em parceria com a Fundação que vai conectar talentos da empresa com jovens beneficiados pelas Casas Familiares. “A iniciativa vai contar com mentores e mentorados, que serão apoiados em suas carreiras e projetos de vida em cerca de seis encontros. Até porque o voluntariado é isso, é doar tempo para fazer o outro crescer”, disse.
Interseccionalidade
Considerar as diferenças de contexto e oportunidades de cada jovem é fundamental para dar as ferramentas ideais para o protagonismo juvenil. É o que defendeu Luanda Santos, analista de Riscos e Seguros da Horiens, palestrante e mediadora da terceira edição do Diálogos de Impacto. “Na empresa, nós entendemos que precisávamos adotar ações para devolver à sociedade e para colocar em prática os nossos valores. E eu pude liderar o primeiro programa de estádio afirmativo da Horiens, criado para mulheres negras, e posso dizer que estas jovens já mudam o olhar da empresa, já nos abrem o campo de visão para outras questões”, comentou ela.
Enquanto mulher negra, Luanda também compartilhou a importância de empresas e organizações atuarem ativamente para o combate às desigualdades ao olharem para a juventude. “Dados do Fórum Econômico Mundial dizem que para que seja alcançada a paridade entre pessoas que se identificam com o gênero feminino e masculino, em termos financeiros, serão 267 anos. Já para que brancos e negros no Brasil tenham acesso às mesmas oportunidades, serão 120 anos, segundo o Guia para a Promoção da Equidade Racial. Nós não temos este tempo. E nossos filhos, as outras gerações, também não”, opinou.
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